23 de janeiro, 2025

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PIB de Botucatu é um dos 100 maiores do Estado

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 Após sofrer diretamente o impacto da crise eco­nômica que atingiu o país a partir de 2015, Botuca­tu volta apresentar sinais de recuperação de rique­za e desenvolvimento. É o que constatou a pes­quisa do Instituto Bra­sileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde verificou-se crescimen­to no índice do Produto Interno Bruto (PIB) do município.

Lançado no final de dezembro, o estudo faz uma projeção significati­va da atividade econômi­ca nos 5.570 municípios brasileiros, analisando aspectos como renda bruta, impostos gera­dos, bem como, a pro­dução nos mais diversos segmentos produtivos (indústria, comércio, ser­viços e agropecuária). O PIB consiste na soma dos investimentos, gas­tos das empresas do se­tor privado e gastos dos governos e empresas públicas. A esse cálculo é acrescentada a diferença entre exportações e im­portações.

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 Pelo levantamento do IBGE, o PIB botucatuense acumulado na pesquisa (com ano-base de 2017) foi de R$ 4,290 bilhões, ocupando a posição 222 em âmbito nacional e sen­do o 72º maior do Estado. O número representa crescimento contínuo na última década, mesmo em períodos de retração eco­nômica, como os apresen­tados entre 2015 e 2017. Em 2010, por exemplo, a soma de todas as rique­zas botucatuenses gerou saldo de R$ 3,012 bilhões, cujo aumento no compa­rativo com a recente pes­quisa foi de 42,43%.

O setor que mais contri­buiu para o desempenho do PIB 2017 foi o setor de serviços, com R$ 2,290 bilhões, seguido pela in­dústria, com R$ 970,290 milhões. Já as riquezas geradas pela agropecuá­ria somaram R$ 194,540 milhões, enquanto que a administração pública (educação, segurança, se­guridade social e defesa) totalizado R$ 457,842 milhões. Dividendos ge­rados pela arrecadação de impostos geraram R$ 377,551 milhões.

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Quando do início da crise econômica em âm­bito nacional, em 2014, o PIB total botucatuense foi de R$ 4,036 bilhões, tendo salto de 15% no ano seguinte, chegando a R$ 4,639 bilhões. Já sob os efeitos da retração dos setores produtivos, o montante foi de R$ 4,157 bilhões, representando retração de 10%.

Já o PIB per capita – aquele cujo resultado é obtido da divisão da renda total pelo número de ha­bitantes e que correspon­de à renda total de todos os habitantes na forma de salários, transferências, aposentadorias, subsí­dios, pensões, benefícios previdenciários, aluguéis, entre outros – também teve crescimento, che­gando a R$ 30.100,24 (ou seja, rendimento médio por habitante) em 2017, fazendo com que Botu­catu passe a ocupar a posição 1.190 em âmbito nacional e na esfera esta­dual, a 246ª entre os 645 municípios paulistas.

Em 2010 o rendimento de cada um dos 127.328 (conforme o censo da­quele ano) foi de R$ 23.653,55, chegando em 2017 a R$ 30.100,24 (cuja estimativa de habi­tantes de Botucatu é de 146.497) o que resulta em evolução de 27% no período. A maior evo­lução do PIB per capita no município deu-se em 2015, quando o valor foi de R$ 33.264,37. Com os efeitos da crise, o índi­ce retrocedeu 11% para o ano seguinte, fazendo com que cada botuca­tuense tivesse renda total de R$ 29.482,23.

Sete municípios concentram um quarto do PIB do país

Em 2017, sete municí­pios somaram 24,4% do PIB do Brasil e 13,6% da população: São Paulo (SP) com 10,6%, Rio de Janei­ro (RJ) com 5,1%, Brasília (DF) com 3,7%, Belo Ho­rizonte (MG) com 1,4%, Curitiba (PR) com 1,3%, Osasco (SP) com 1,2% e Porto Alegre (RS) com 1,1%.

Os 69 municípios com os maiores PIBs repre­sentavam, aproximada­mente, metado do total (49,8%) e um pouco mais de um terço da popula­ção do País. Já em 2002 apenas quatro municípios somavam quase um quar­to da economia nacional. Já os 1.324 municípios de menores PIBs responde­ram, em 2017, por cerca de 1,0% do PIB do país e por 3,1% da população brasileira.

A análise da distribui­ção do PIB por concen­trações urbanas (arranjo populacional com mais de 100 mil habitantes, reunindo uma ou mais cidades com alto grau de integração, devido aos deslocamentos para tra­balho ou estudo) permite verificar que um quarto da produção econômica do País em 2017 estava em apenas duas delas: São Paulo/SP (17,3%), onde se situa, entre outros, o mu­nicípio de Osasco (SP); e Rio de Janeiro/RJ (7,7%). As 10 maiores concentra­ções urbanas brasileiras compõem cerca de 43% do PIB, sendo elas: São Paulo/SP, Rio de Janeiro/ RJ, Brasília/DF, Belo Hori­zonte/MG, Porto Alegre/ RS, Curitiba/PR, Campi­nas/SP, Salvador/BA, Re­cife/PE e Fortaleza/CE.

Jornal Leia Notícias por Haroldo Amaral

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