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Pia Sundhage despediu-se das Olimpíadas em Tóquio com um pedido de desculpas após a eliminação da seleção brasileira – diante do Canadá. Mas ciente de que havia espaço para evolução. Agora, menos de dois meses depois, a treinadora abre o novo ciclo do futebol feminino destrinchando pontos determinantes a serem melhorados na equipe.
“Acredito que precisamos ser imprevisíveis” – explica a comandante sueca.
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A seleção enfrenta a Argentina em dois amistosos na Paraíba, às 16h da sexta-feira e no mesmo horário na segunda-feira.
As mudanças, por sua vez, passam principalmente pelo processo de renovação da equipe. Isso porque a primeira convocação após as Olimpíadas de Tóquio chega ao Nordeste do Brasil com seis novidades sob o comando de Pia.
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É o caso da goleira Lorena (Grêmio), das defensoras Katrine (Palmeiras), Yasmin (Corinthians), Lauren (São Paulo) e Bruninha (Santos), além da meia Thaís – do Palmeiras.
– O novo ciclo são as novas jogadoras. Uma coisa importante é que precisamos que acreditem no que vão fazer. Elas que vão jogar pela primeira vez é grandioso. Vamos entender se cometerem algum erro, mas não vamos aceitar se não tentarem. Precisam aprender o estilo da jogada e precisamos tentar encontrar uma nova maneira de atacar.
A mudança no ataque, inclusive, está entre as principais cobranças da treinadora desde a eliminação nas Olimpíadas. Até porque a imprevisibilidade almejada por Pia Sundhage passa necessariamente pela postura do setor ofensivo.
– Para fazer isso eu acho que precisamos mudar a velocidade. Falo muito sobre velocidade das jogadas, técnicas brasileiras para melhorar o ataque, o controle. Mas quem não estiver com a bola precisa correr um pouco mais e fazer corridas imprevisíveis. Espero que vocês reconheçam que é um estilo novo e vai ser nosso primeiro passo para frente.
Fonte: G1 – Foto: Reprodução / CBF