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Logo na estreia na Copa América Feminina, a seleção brasileira terá pela frente sua eterna rival sul-americana, a Argentina. Ainda que o histórico dê o favoritismo ao Brasil, a técnica Pia Sundhage não desmerece o valor da rivalidade. A experiente treinadora comparou o tradicional encontro com outros que conheceu em sua carreira.
– São vizinhos, é como Suécia x Noruega ou Estados Unidos x Canadá. Isso dá muita motivação – afirmou a treinadora sueca.
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– Não acho que precise motivar as jogadoras para enfrentar a Argentina, é um bom time e já tivemos algumas batalhas contra elas – afirmou.
Além de dirigir a seleção do seu país, com a qual ganhou a prata nos Jogos do Rio-2016, Pia foi bicampeã olímpica (Pequim-2008 e Londres-2012) com a seleção dos EUA. Brasil e Argentina se enfrentam neste sábado, às 21h (horário de Brasília), em Armênia, uma das sedes do Grupo B da Copa América.
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Na preparação final para a Copa América, o Brasil perdeu amistosos para Dinamarca e Suécia, jogos que reforçaram a diferença de preparação física entre a seleção brasileira e adversárias de primeiro nível da Europa. Agora, Pia torce para que a vantagem física esteja ao lado do Brasil na Copa América.
– Eu espero que após o jogo contra a Argentina eu possa dizer que sim, nossa velocidade e nossa intencidade foram melhores. Quando falamos da parte física, queremos falar sobre resistência, recuperação de bola, colocar pressão no ataque – comentou.
Para Pia, o Brasil precisa encontrar o equilíbrio, não só físico como tático.
– Às vezes, nossa intensidade e velocidade são muito altas, mas se você olha para os jogos contra Dinamarca e Suécia, vê que a velocidade e intensidade delas são contínuas nos 90 minutos. Nosso jogo contra a Argentina vai ser interessante, para a gente ver se consegue manter a posse de bola, isso vai nos dar mais chances de escolher quando penetrar na área, tomar as decisões no último terço. Se tivermos paciência e estivermos compactas e conectadas, teremos mais chance de vencer.
Fonte: G1