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A Polícia Federal de Bauru (SP) cumpriu um mandado de prisão preventiva no distrito de Potunduva, em Jaú (SP), durante a operação nacional de combate à pornografia infantil deflagrada nesta quinta-feira (26) em sete estados. Ao todo, 13 pessoas foram presas.
Dez mandados de prisão foram cumpridos na segunda fase da Operação Underground. Outras três pessoas foram presas em flagrante e 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
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De acordo com informações da PF de Bauru, na casa do suspeito foram apreendidos computadores, porções de maconha e uma balança de precisão. Ele é suspeito de comercializar imagens de pornografia infantil e também de produzir essas imagens. O suspeito foi preso na casa onde mora com a mãe e uma irmã e levado para a sede da PF em Bauru.
No estado de São Paulo, foram cumpridos também outros três mandados de prisão preventiva. Já em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Maranhão e Acre, a PF cumpriu um mandado de prisão em cada estado.
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Segundo a PF, ao menos 15 vítimas, de bebês a crianças de 11 anos, foram identificadas.
Investigações
Essa é a segunda fase da Operação Underground, nome inspirado nas técnicas de investigação dentro e fora de todo um conjunto de sites e servidores de internet.
Após a primeira fase, foram feitas investigações na “deepweb”, que resultaram na identificação de 13 pessoas que integravam um grupo de produtores de material de exploração sexual infantil, que se comunicavam em ambiente cibernético, onde ocorria o comércio das imagens ilícitas.
Segundo apurado, “grande parte dos envolvidos efetivamente abusava sexualmente de crianças, registrando as imagens. Numa segunda etapa, reuniam-se em salas virtuais dedicadas à pedofilia, onde trocavam, vendiam ou simplesmente disponibilizavam os arquivos ilícitos. Algumas das vítimas já foram identificadas, quando ficou demonstrado que o agressor é, no mais das vezes, pessoa do convívio da família da vítima, ou mesmo parte dela”, diz a PF.
O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de prisão. Já o estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão.
Fonte: G1
