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Três horas de chuva. Volume absurdo de água. Centenas de mortos e desaparecidos. Vários dias de buscas. Veículos empilhados. Casas destruídas. Famílias levadas, divididas, desesperadas…
Registros impressionantes em vídeos e imagens ajudam a entender a tragédia das fortes chuvas que atingiram Petrópolis nesta terça-feira (15).
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Rua Teresa ficou obstruída com carros arrastados pelo temporal em Petrópolis — Foto: Marcos Serra Lima/g1
Infográfico mostra áreas atingidas pela enxurrada em Petrópolis — Foto: Arte g1
O volume de chuva em Petrópolis surpreendeu pela gigantesca quantidade de chuva que atingiu em poucas horas parte da cidade. Choveu em poucas horas o que era previsto para todo mês de fevereiro.
Foi a chuva mais intensa já registrada nos 100 anos de medição do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), desde 1932. Em 24 horas, o acumulado de água foi de 259 mm. O recorde anterior era de 168,2 mm, em 1952.
Nível da chuva em Petrópolis foi acima do esperado para o mês — Foto: Arte g1
O Morro da Oficina, no Alto da Serra, foi um dos locais mais devastados. A prefeitura estima que pelo menos 80 casas foram atingidas pelos deslizamentos na região.
Dois ônibus estavam na Rua Washington Luiz quando a água começou a subir na rua e a correnteza levou os veículos para dentro do rio.
As imagens que mostram o antes e depois na Rua Washington Luis dão uma ideia da força avassaladora da enchente.
Até a noite de sábado (19), o número de mortos chegou a 140 segundo o Corpo de Bombeiros. Dos 117 corpos que estavam no Instituto Médico-Legal (IML). Juntando as listas da Polícia Civil e o Ministério Público divulgadas até então, somavam 191 pessoas desaparecidas.
Moradores carregam corpo no Morro da Oficina em Petrópolis — Foto: Ricardo Moraes/Reuters