01 de julho, 2025

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Pesquisa sobre Aedes aegypti busca descobrir neutralização de vírus, em Botucatu

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Com o objetivo de descobrir a neutralização dos vírus da dengue e zika, pesquisadores da Unesp de Botucatu (SP) retiraram 28 bactérias do intestino de um mosquito Aedes aegypti. Após meses, estudos detectaram que o primeiro contato com os vírus causadores das doenças é dado por meio do intestino do inseto.

Contato com os vírus das doenças é dado por meio do intestino do inseto. (Foto: Reprodução / TV TEM)
Contato com os vírus das doenças é dado por meio do intestino do inseto. (Foto: Reprodução / TV TEM)

“O intestino é a primeira barreira que o vírus vai encontrar no corpo do mosquito. As bactérias do intestino vão ajudar no sistema imunológico do inseto e, sem elas, o mosquito tem uma propagação maior do vírus”, explica a pesquisadora Letícia Tsieme Gushi.

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Se der certo, essa bactéria poderia ser uma grande arma contra os vírus. Ela seria espalhada no meio ambiente e  o mosquito  naturalmente vai sugar essa bactéria. Como o efeito dela seria matar os vírus da dengue e zika, o Aedes aegypti não iria transmitir mais essas doenças.

O estudo é desenvolvido no Instituto de Biotecnologia da Unesp de Botucatu. O pesquisador Jayme Souza Neto afirma que há pouca diferença entre os vírus da dengue e do zika.

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“Estudos moleculares mostram que os vírus são muito semelhantes. Por isso a gente acredita que se uma bactéria tem ação contra o vírus da dengue, ela pode ter ação contra o da zika”. A próxima fase da pesquisa será testar cada uma das 28 bactérias em uma incubadora, junto dos vírus. Se uma delas neutraliza-los, um avanço será registrado.

Fonte: TV Tem

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