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Mais um pescador na região de Ribeirão Preto ficou famoso nas redes sociais ao fisgar um peixão gigante no Rio Pardo. O comerciante Fabio Sordi Motareli pescou um pintado de 50 kg entre Ribeirão Preto (SP) e Serrana (SP) e posou para foto para evitar qualquer insinuação de que o feito dele pudesse ser “história de pescador”.
Fabio, conhecido como Maresias, é amante da pesca esportiva. Na semana passada, durante o feriado da Independência do Brasil, saiu para mais um dia de pescaria em um caiaque.
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Quando fisgou o peixe, não imaginava o tamanho do animal que tinha mordido a isca. As imagens feitas por ele com o celular mostram a alegria dele ao se deparar com o pintado. “Misericórdia. Olha o tamanho do pintado, é muito grande, é gigante”, diz.
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O animal não quis saber de moleza e deu trabalho para ser retirado da água. Já na margem do Rio Pardo, Fabio pegou o pintado e posou para a foto. À frente do corpo do pescador, o animal atingiu o peito dele.
Segundo especialistas, o pintado é um peixe que pode chegar a pesar 80 kg e a medir quase dois metros.
Depois do registro, Fabio devolveu o peixe ao Rio Pardo. “O exemplar foi solto para estarmos fazendo a preservação e o nosso Rio Pardo seria bem melhor se nós tivéssemos a conscientização e a preservação das espécies nas águas.”
Outro gigante
A pesca de gigantes parece estar em alta na região. Na segunda-feira (4), o estudante Jordan Mati Gibran, de 10 anos, pescava com o pai em Jaborandi (SP), quando conseguiu fisgar um jaú do tamanho dele, com 60 kg e 1,43 metro de comprimento.
No momento em que o animal mordeu a isca na vara simples, o menino pensou que o anzol tinha fica enroscado no fundo do rio. Foram necessários 20 minutos e três adultos para tirar o jaú da água.
A espécie é conhecida por ser uma das maiores de couro que habita os rios brasileiros. Um adulto pode chegar a medir 1,5 metro e a pesar até 100 kg. Mas, de acordo com o biólogo Pedro Favareto, o jaú de Jaborandi é um ponto fora da curva.
“É uma longevidade acima do normal, fora do padrão que a gente encontra para essa região. De fato, é um sobrevivente, sem sombra de dúvidas, que encontrou meios de conseguir alcançar esse tamanho fora de padrão. O padrão seria um animal com 30 ou 40 quilos, na melhor das hipóteses, menos comprido.”
Antes de ser solto na natureza, o peixe recebeu uma tag por meio do projeto Dourado, da Unesp. Por meio do acessório, um pescador que tenha a surpresa de pescá-lo, pode entrar em contato com o departamento da universidade para dar informações sobre a localização dele, o peso e o tamanho.
Fonte: G1