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O presidente do Santos, José Carlos Peres, quer contar com o apoio de outros clubes brasileiros contra a “supremacia argentina” na Conmebol.
O mandatário vê favorecimento aos hermanos após o caso de Carlos Sánchez, escalado de forma irregular segundo a confederação. Só uma equipe apoiou o Peixe.
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“Internacional foi o único que nos mandou uma mensagem. Um advogado do Internacional defendeu a causa com os nossos advogados, o doutor Daniel Cravo, reconhecido mundialmente. A questão toda é: os clubes não tomaram posição. Quando um clube for prejudicado, é hora de se unir para enfrentar. Movimento ganha mais força e um detalhe: quem manda no Conmebol é a Argentina. Presidente do Independiente é casado com a filha do presidente da AFA, e o presidente é vice da Conmebol”, disse Peres, em evento na Federação Paulista de Futebol.
Santos e Racing-ARG devem apelar na justiça sul-americana e na FIFA. O Peixe foi declarado derrotado por 3 a 0 contra o Independiente por escalar Sánchez e acabou eliminado na Libertadores. O Racing enfrentou o River Plate de Zuculini, jogador utilizado sete vezes de forma irregular na competição. Como não houve reclamação no tempo hábil, a Conmebol não puniu o River.
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“Fizemos tudo que podemos, fomos com cinco advogados para julgamento pré-determinado a culpar. E assim mesmo fizemos defesa grande. Concordaram com tudo os três juízes. Levamos provas. Se entrar no sistema, é responsabilidade da Conmebol, dados reais. Temos uma prova maior que o nosso jogador Dodô foi expulso e 20 minutos estava lá “a cumprir, um jogo”. Caso do Sánchez é zero jogo a cumprir. É erro crasso. Entramos com defesa novamente e vamos para o CAS (Conselho Arbitral do Esporte), infelizmente. Racing nos procurou e também vai. Se for o caso, até paralisar a competição. Competição ficou contaminada”, completou o presidente.
Se a Conmebol der razão para o Santos, o 0 a 0 da ida seria mantido e, com o 0 a 0 da volta, no Pacaembu, alguma solução inédita precisaria ser aplicada, como uma terceira partida ou decisão por pênaltis. Internamente, dirigentes não veem solução e esperam vitória judicial por “honra”, além de multa em dinheiro.
Fonte: Yahoo!