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A Polícia Civil investiga a morte da mãe da bebê de 1 ano e 11 meses encontrada morta em uma piscina em Joinville, no Norte catarinense. Maria Helena da Silva Francisco Neto, de 18 anos, foi assassinada a tiros na noite de quarta-feira (25). Ela estava na frente da própria casa, localizada no bairro Ulysses Guimarães, na Zona Sul do município.
De acordo com a Polícia Civil, a jovem foi atingida na região do abdômen. Até o meio-dia desta quinta-feira, ninguém havia sido preso. De acordo com o delegado Elieser Bertinotti, a polícia ainda não tem suspeitos nem sabe quantas pessoas podem ter participado do crime.
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“Não houve testemunha no local indicando o autor, não existe autoria para nós. A gente fez o levantamento com o IGP [Instituto Geral de Perícias], do calibre da arma, com os projeteis”, afirmou.
O delegado afirmou também que ainda não há uma linha de investigação. Entretanto, segundo ele, a hipótese mais provável é que tenha sido uma execução.
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“Pela cena do crime, obviamente foi uma execução, a pessoa foi lá para praticar um homicídio contra a vítima, mas o que aconteceu exatamente, durante a investigação, a gente vai apurar”, disse.
Padrasto permanece preso
O companheiro de Maria Helena e padrasto da bebê é considerado pela Polícia o principal suspeito da morte da criança.
O jovem de 20 anos foi preso em flagrante um dia após a morte da criança e, no último domingo (22), teve a prisão preventiva decretada. Ele permanece no Presídio Regional de Joinville e deve responder por feminicídio pela morte da bebê, pois tinha uma relação familiar com a vítima.
No sábado, Maria Helena afirmou à NSC TV que acreditava na inocência do marido.
Criança encontrada morta
A bebê de 1 anos e 11 meses morreu na tarde de sexta-feira (20) após a mãe tê-la deixado com o padrasto para ir trabalhar. A criança teria sido encontrada, pelo companheiro de Maria Helena, desacordada na piscina de uma casa vizinha a da família. Em depoimento à polícia, o padrasto alegou que ela teria se afogado.
Entretanto, de acordo com o delegado Wanderson Alves Joana, da Delegacia de Homicídios (DH), a possibilidade de afogamento foi descartada após a polícia receber o laudo preliminar emitido pelo legista do Instituto Geral de Perícias (IGP).
“[O laudo] descartou afogamento e relatou compressão direta das vias aéreas [respiratória], ou seja, alguém tapou as vias aéreas, mas não foi água, foi outra coisa. É uma asfixia, mas não por água. Compressão de vias aéreas não há outra hipótese se não for provocada por um terceiro. Com base nisso, e ouvindo algumas testemunhas, nós estamos convictos com a prática de feminicídio”, explicou.
Fonte: G1