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O pedreiro Odair Pereira, de 57 anos, morreu afogado na Represa do Broa, em Itirapina (SP), na noite de sábado (1). A Prefeitura publicou um decreto no dia 27 de janeiro e proibiu o acesso de banhistas à represa após o ataque de piranhas com seis pessoas feridas no final de semana passado.
Segundo o Boletim de Ocorrência, a vítima estava em uma chácara com amigos próximo às margens da lagoa quando desapareceu. Um dos amigos, proprietário da chácara, disse no depoimento que ninguém consumiu bebidas alcóolicas e que Odair havia consumido vários energéticos e tinha arritmia cardíaca.
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De acordo com o B.O, a vítima estava sentada na beirada da água e após um tempo os amigos perceberam que o boné dele estava boiando. Nisso, eles entraram na água e tentaram encontrar o amigo, mas sem êxito.
Na sequência, os amigos acionaram o salva-vidas do local e o Corpo de Bombeiro. O desaparecimento foi por volta das 20h e os Bombeiros localizaram o corpo na lagoa próximo a outra chácara. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e constatou o óbito.
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Ainda de acordo com o relato do amigo, que trabalhava com Odair em obras, a vítima estava se queixando de mal estar na semana e que usava remédio controlado quando não se sentia bem.
O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Rio Claro (SP). O local e data do velório e enterro ainda não foram informados.
A Perícia foi acionada e constatou que, aparentemente, Odair não apresentava lesões e que há câmeras de monitoramento às margens da represa. A Polícia Civil investiga o caso.

Ataque de piranhas e proibição do acesso
O acesso de banhistas à Represa do Broa, em Itirapina (SP), está temporariamente proibido devido a um ataque de piranhas que deixou seis turistas feridos nos dias 25 e 26 de janeiro.
O risco à segurança dos frequentadores, turistas e moradores locais levou a prefeitura a publicar um decreto no Diário Oficial, no dia 27 de janeiro, proibindo o acesso ao Balneário Santo Antônio, conhecido na região como Represa do Broa.
No dia 31 de janeiro, um novo decreto foi publicado reforçando a proibição que abrange toda a extensão da área de banho e inclui pontos de entrada frequentemente utilizados por banhistas.
Entre as medidas novas adotadas, estão a instalação de placas de sinalização alertando sobre os riscos, monitoramento técnico contínuo da área e comunicação com órgãos competentes para garantir a segurança dos usuários. Embora o acesso à água esteja proibido, será permitida a entrada de embarcações, desde que os ocupantes não tenham contato direto com a água.
A prefeitura informou que as atividades náuticas, como motos aquáticas e esqui aquático, estão suspensas durante este período. A liberação da área para banho dependerá de uma avaliação técnica ambiental e do cumprimento das exigências estabelecidas pelos órgãos responsáveis.
Fonte: G1