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O jovem Kaique Pacheco de Oliveira, de Itatiba (SP), é o grande campeão mundial de 2018 na 25ª edição da competição PBR (Professional Bull Riders). A final foi realizada neste domingo (11) em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Aos 24 anos, o peão levou para casa um prêmio de U$S 1 milhão, o equivalente a R$ 4 milhões, de acordo com o câmbio da manhã desta segunda-feira (12).
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E os brasileiros dominaram a premiação. Dos 10 primeiros colocados no ranking mundial, sete são brasileiros (veja a lista abaixo).
Dias antes da final, Pacheco lesionou o joelho. “Depois de cada rodada, meu joelho doía mais e mais. Eu tentei esvaziar minha mente e esquecer tudo. Agradeço a Deus por esta vitória e por este grande sonho que se tornou realidade ”, disse ao peão à organização da PBR.
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Ainda de acordo com a organização, Pacheco foi orientado a ficar três meses afastado das competições por conta da lesão. O jovem peão é o sexto brasileiro a levar a fivela de ouro como melhor montador de touro do mundo.
Em 2016, o G1 conversou com Kaique Pacheco e ele falou sobre a expectativa de vencer a disputa internacional. Naquele ano, ele terminou em segundo lugar no ranking mundial, apesar de ser o favorito para vencer o americano Cooper Davis.
Vida no campo
Kaique Pacheco contou que começou a montar aos 12 anos por conta da influência do pai, tios e avós, todos com experiência no ramo. Pouco tempo depois, aos 17 anos, se profissionalizou e conquistou o primeiro título.
A partir de então, decidiu abandonar o sonho de estudar Medicina Veterinária para se dedicar à carreira de montaria.
“Meu pai me ensinou tudo o que ele sabia, desde pequeno eu monto e acompanhava ele e meus tios nos torneios”, disse Kaique Pacheco.
Em 2015, Kaique levou para casa a fivela do rodeio de Barretos, um marco na carreira do jovem que começou a montar aos 12 anos por influência do pai, tios e avós, todos com experiência no ramo.
Para alcançar resultados ainda melhores, mudou-se para o Texas, nos Estados Unidos, no fim de 2014. Durante entrevista, Kaique contou que morava com outros brasileiros que também tentam a vida nos rodeios, enquanto a família continuo em Itatiba.
O peão contou que nos EUA o esporte é mais valorizado e consegue participar de vários torneios. Em meio ao calendário de competições, Pacheco contou que a rotina é focada na preparação física.
Fonte: G1