25 abril, 2024

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PCC tinha informação privilegiada no assalto em Botucatu, diz coronel da PM

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Secretário-executivo da Polícia Militar de São Paulo, o coronel Álvaro Batista Camilo afirmou que os integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), que agiram no assalto contra uma agência do Banco do Brasil e cercaram um batalhão da PM na madrugada de hoje, tinham informações privilegiadas sobre o montante financeiro que havia no local.

“Foi um banco, especificamente, que eles sabiam que tinha um montante financeiro maior, informação privilegiada. Nessa linha, também a Polícia Civil está construindo um trabalho muito forte com o setor para identificar crimes cibernéticos, identificar também as comunicações”, afirmou Camilo em entrevista à GloboNews.

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Segundo a Polícia Civil, os ataques podem ser uma ação orquestrada de uma quadrilha especializada em roubo a banco que receba apoio do PCC. A polícia ainda afirma que o assalto tem ligação direta com as toneladas de drogas apreendidas pela PM nas últimas semanas, e a facção estaria tentando reaver o dinheiro perdido.

Camilo ainda disse que é necessária a intervenção federal para a integração de informações, onde São Paulo já trabalha com os estados vizinhos para a troca de dados. O secretário ainda afirmou que os fuzis utilizados no assalto não foram produzidos no Brasil, entrando pela fronteira, onde cobrou uma maior fiscalização por parte do governo federal.

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“Enquanto não houver uma interação federal, inclusive dos estados… Aqui estamos articulando entre os estados vizinhos. Precisa o governo federal trabalhar na questão, integrar as informações e outra, esses fuzis vieram pela fronteira, não produzimos aqui. Temos que melhorar as nossas fronteiras para não deixar entrar armamento e temos que ter ações coordenadas e principalmente a troca de informações entre as polícias.”

Sobre os explosivos utilizados na ação, o coronel afirmou que esse tipo de artefato é operado para a detonação de pedreiras, onde o Exército Brasileiro, responsável pela fiscalização, necessita acionar as polícias para um trabalho integrado, analisando a legislação e como são manuseados esses armamentos.

“A fiscalização dos explosivos precisa de um trabalho integrado com as polícias, mas é do Exército Brasileiro. Precisa de uma legislação melhor de quem produz, quem armazena, nossas pedreiras, de como isso pode ser feito, com troca de informações. Esse tipo de explosão é feito com esses explosivos utilizados em pedreiras.”

Fonte: Uol

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