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O pastor de 38 anos preso nesta segunda-feira (25) após confessar ter estuprado uma menina de 12 anos em Itanhaém, no litoral de São Paulo, enviava mensagens à vítima. Imagens mostram os bilhetes que o homem escreveu para a menina. Os recados mostravam, por exemplo, um guia para o ponto de encontro e desenhos.
Desde 2009, todo ato de cunho sexual praticado com menor de 14 anos, mesmo com consentimento, é considerado crime de estupro de vulnerável.
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O pastor Luiz Alberto Pacifico Soares, que é casado e tem filhos, confessou que, há cerca de dois meses, cometia o crime contra uma menina de 12 anos que frequentava o templo religioso onde ele atuava, no bairro Jardim Coronel. Em uma mensagem, o homem escreveu: “Eu sei que tudo isso é proibido. A culpa foi daquele cupido”.
Segundo a Polícia Civil, testemunhas informaram sobre o crime à mãe da menina e, depois, ao 2° Distrito Policial de Itanhaém. Policiais, então, foram até o endereço da família da vítima. A mãe conversou com a filha, que confirmou ter sido estuprada duas vezes.
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Em uma carta, o pastor Luiz Alberto Pacifico Soares descreveu o caminho que faria, para que a vítima pudesse localizá-lo. Abaixo, o homem desenhou uma espécie de mapa. Em outro bilhete, ele ordenou que a menina não deixasse outras pessoas verem o recado: “Eles viram eu fazendo esse desenho e queriam saber para quem era”.
Pastor confessou
Após a menina confirmar o caso, ela, a mãe, testemunhas e o pastor foram encaminhados ao DP, onde foi registrada a ocorrência.
Inicialmente, o pastor não quis confessar o estupro de vulnerável, mas, depois de ser indagado e ver provas, admitiu ter cometido o crime.
O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que expediu o mandado de prisão preventiva contra o homens. O pastor foi encaminhado à cadeia pública de Peruíbe.
Fonte: G1