19 de maio, 2024

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Parque Tecnológico estimula inovação em Botucatu

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O governo do Estado de São Paulo concedeu credenciamento definitivo para o Parque Tecnológico de Botucatu. Em linhas gerais, a partir de janeiro deste ano, o Parque faz parte do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec) e terá competência em firmar convênios com o Estado, e poderá apresentar suas demandas como ator principal.

De acordo com Ana Abreu, subsecretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo do Estado, “o credenciamento definitivo produz um efeito de gestão na medida que viabiliza o investimento em ações de infraestrutura como, obras e equipamentos”.

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Para o diretor científico do Parque Tecnológico, e professor da Unesp, Edivaldo Velini, “o Parque tem como focos prioritários Biotecnologia e Bioprocessos, Gestão da Inovação e Gestão da Qualidade. Os temas são coerentes com as competências já instaladas no município, com destaque para o Instituto de Biotecnologia (Ibetc) e o curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, recentemente implantado na Faculdade de Ciências Agronômicas, ambos da Unesp”.

Velini, também presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e diretor-presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Unesp (Fundunesp), reforça que o credenciamento comprova a qualidade do projeto científico tecnológico do parque e atesta o compromisso do município com atividades de pesquisa e inovação.

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A ideia da criação do Parque tem sua origem na Prospecta, incubadora de empresas, criada em 2004, pela Unesp de Botucatu, com iniciativa do Sebrae e da prefeitura da cidade. Ao longo de 12 anos, a Prospecta já abrigou 54 startups, formada com egressos da graduação e da pós-graduação da universidade. Atualmente residem na Prospecta nove empresas de base tecnológicas.

A iniciativa foi realmente consolidada pelo poder público de Botucatu com o credenciamento provisório do Parque no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, em 2009. Naquele momento, o Parque foi aprovado com recursos enviado pelo governo estadual paulista de R$ 11 milhões.

A inauguração efetiva do Parque ocorreu em abril de 2015. “O Parque tem como objetivo ser uma plataforma para a transformação do conhecimento em tecnologia, a tecnologia em negócio e o negócio em geração de emprego e renda”, ressalta Antonio Vicente da Silva, diretor executivo do Parque.

Para ele, a proposta é trazer a gestão da Prospecta para o parque tecnológico já que existe um entendimento envolvendo as entidades que representam juridicamente a Prospecta e o Parque. “Em um primeiro momento, iremos transferir a gestão administrativa e financeira, e, em um segundo momento, as instalações físicas”, explica.

A incubadora não será a única grande parceira do Parque. Em 2012, a Unesp instalou em Botucatu o Ibetc. Hoje o Instituto trabalha com vários grupos de pesquisa, entre eles, pesquisadores de universidades brasileiras e internacionais, que, em parceria com empresas, facilitam o encaminhamento de pedidos de patente.

Um dos focos do Ibetc é intensificar a parceria universidade-empresa, diz o coordenador do Instituto, Celso Luis Marino. “Queremos ser um centro de pesquisa onde especialistas de diferentes áreas promovam a pesquisa e o desenvolvimento junto com parceiros”. Marino conta que a parceria entre o Ibtec e o Parque Tecnológico está sendo discutida. “Estamos avaliando o melhor modelo de participação. Uma das questões é avaliar se a pesquisa desenvolvida será básica ou aplicada”, diz o professor do Instituto de Biociências da Unesp em Botucatu.

Para os pesquisadores do Ibtec, o Parque Tecnológico também irá permitir que muitas ideias geradas pela Unesp saiam do papel e sejam convertidas em produtos e serviços para a população. “Transformar a pesquisa científica, realizada majoritariamente pela universidade, em produtos como, vacinas, fármacos, requer a participação da iniciativa privada”, conta Jayme Souza-Neto, pesquisador do Instituto.

Ele ressalta que os produtos identificados a partir das pesquisas orientadas e conduzidas pelo Ibtec poderiam ser produzidos no Parque em parceria com empresas farmacêuticas ou startups biotecnológicas.

A Agência Unesp de Inovação também está entre as parceiras do parque. “Existe um protocolo para que se tenha, a curto prazo, um escritório avançado em Botucatu”, afirma o diretor executivo do Parque.

Fonte: IPNews

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