26 abril, 2024

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Parlamento espanhol nega abertura de investigação sobre rei emérito Juan Carlos

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O Congresso dos deputados da Espanha recusou nesta terça-feira (10) a abertura de uma investigação parlamentar sobre as suspeitas de lavagem de dinheiro contra o rei emérito Juan Carlos, após informações da imprensa sobre uma investigação aberta pela Justiça suíça.

“A mesa do Congresso não admite o trâmite da solicitação para criar uma comissão de investigação”, indicou um porta-voz da câmara baixa à AFP.

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Todos os membros desse órgão executivo da câmara votaram contra, com a exceção de todos os membros do partido da esquerda radical Podemos, que solicitou essa investigação. Essa formação abertamente republicana integra desde janeiro o governo de coalizão, junto aos socialistas de Pedro Sánchez.

Vários pequenos partidos de esquerda ou independentistas catalães se uniram ao pedido de uma comissão de investigação.

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A solicitação surgiu por causa das publicações do jornal suíço “La Tribune de Genève”, há uma semana. O veículo afirmou que, em 2008, Juan Carlos recebeu US$ 100 milhões do rei Abdullah, da Arábia Saudita, em uma conta na Suíça de uma entidade panamenha da qual era o único beneficiado.

Em 2012, uma parte dessa quantia, cerca de € 65 milhões, foram transferidos pelo rei a sua ex-amante Corinna zu Sayn-Wittgenstein, ainda segundo o jornal.

Citando fontes próximas ao caso, “La Tribune de Genève” afirma que essas transações estariam no centro da investigação penal aberta em 2018, em Genebra, por uma suposta “grave lavagem de dinheiro”.

O partido Podemos já havia pedido no passado a formação de uma comissão sobre Juan Carlos, mas fracassou por não obter apoio dos socialistas e da direita. O rei tinha imunidade durante seus anos como chefe de Estado (entre novembro de 1975 a junho de 2014).

“Não concordamos com essa decisão. A opacidade que envolve (a questão sobre) o rei emérito é prejudicial à democracia e não faz mais do que nos dar motivos para buscar abolir a monarquia”, disse o deputado Jaume Asens, do Podemos, no Twitter nesta terça-feira (10).

Após uma série de escândalos, Juan Carlos abdicou em 2014, depois de 39 anos de reinado, a favor do seu filho Felipe.

Fonte: Yahoo!

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