24 abril, 2024

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Pardini avalia os 100 primeiros dias como prefeito de Botucatu e anuncia construção de 350 casas populares

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TEM Notícias está fazendo uma rodada de entrevistas com os prefeitos das principais cidades do Centro-Oeste Paulista. Eles vão fazer uma avaliação dos 100 primeiros dias de governo. Nesta quarta-feira (12), o entrevistado foi o prefeito de Botucatu Mário Eduardo Pardini (PSDB), que fez um levantamento dos principais problemas da cidade e o que tem feito nesses primeiros meses de governo.

TEM Notícias: Logo depois de eleito, o senhor disse que cortaria 30% dos cargos comissionados e de secretariado. O senhor conseguiu fazer isso? Quantos cargos a prefeitura tinha e quanto tem hoje?

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Mário Eduardo Pardini Affonseca: Conseguimos. A gente cortou 32% dos cargos de comissionados, incluindo secretarias. E isso vai gerar uma economia por ano de cerca de R$ 1 milhão para os cofres públicos. Investimento que vamos fazer na párea da saúde, educação e outras áreas prioritárias.

TEM Notícias: Na época senhor disse que esse corte geraria uma economia anual de R$ 5 milhões. Essa previsão não se confirmou?

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Mário Pardini: A previsão é de R$ 1 milhão, em torno de R$ 4 a R$ 5 milhões até o fim do mandato.

TEM Notícias: E vocês conseguiram determinar onde investir esse dinheiro? Qual seria a prioridade para investimento desse valor?

Mário Pardini: Investimento em infraestrutura, pavimento asfáltico nos bairros que ainda não existem, melhoria da gestão da saúde, criação de quadros do programa saúde da família e investimento na área de educação com construção de escolas em tempo integral.

TEM Notícias: Para melhorar a saúde em Botucatu, o senhor disse que tentaria uma parceria com o hospital das clínicas para administrar os médicos do pronto-socorro adulto. Vocês já conseguiram avançar nessa proposta?

Mário Pardini: Essa discussão está acontecendo. A gente já teve duas reuniões, nesse momento a gente está se preparando orçamentariamente para incorporar esse investimento adicional e definitivamente administrar a mão de obra médica do pronto-socorro adulto em Botucatu.

TEM Notícias: Como funcionaria esse projeto? Tem um prazo prefeito?

Mário Pardini: Então a ideia é que esse ano ainda a gente incorporar a mão de obra médica isso vai fazer com que a administração tenha mais gestão sobre o que acontece hoje no Pronto-Socorro adulto, inclusive já melhorando o serviço.

TEM Notícias: Em sua entrevista, logo depois das eleições, o senhor disse que gostaria de abrir frentes de serviço na cidade para aumentar as vagas de emprego. Até porque Botucatu perdeu muitas vagas na indústria com programas de demissão voluntária nos últimos anos. O que o senhor conseguiu fazer neste sentido?

Mário Pardini: A gente fechou ontem a parceria com uma construtora para construir 700 casas populares. A gente fechou também um acordo para disponibilizar mais 21 alqueires, cada alqueire constrói 50 casas também para construção de casas populares. Então nós temos uma previsão de concluir o mandato com 2000 casas novas de habitação popular, atendendo a população, o déficit habitacional e gerando empregos na construção civil. Para você ter uma ideia a expectativa é que cada casa construída gere três empregos diretos e indiretos. Nós estamos falando de 6 mil novos empregos na construção civil.

TEM Notícias: Na época o senhor também disse que iria trazer a confecção dos uniformes para um ateliê municipal e gerar empregos na cidade. Vocês acham que é possível fazer isso? Vocês conseguem colocar em prática?

Mário Pardini: A gente iniciou a licitação para suprir, já faz mais de dois anos, que as crianças de Botucatu não têm o uniforme escolar cedido pelo governo do município. A gente iniciou a licitação e nesse mesmo período a gente está discutindo a modelagem jurídica para poder conveniar uma instituição, gerar empregos em Botucatu e montar o ateliê.

TEM Notícias: Essas casas populares que o senhor citou, onde elas estarão localizadas?

Mário Pardini: A primeira etapa, que já iniciou a construção, é na continuação do Maria Luiza, na Gastão Alfarra, são 350 casas. O outro bloco de 350 casas vai ser o primeiro empreendimento totalmente acessível do estado de São Paulo, com rampas de acessibilidade, piso tátil, vai ser entre a Cohab do Sesi e o Altos da Serra, na Rondon. E depois mais 21 alqueires na continuação da Júlio Vaz de Camargo, na região norte de Botucatu. Mais ou menos mil casas na região norte. A gente está falando em torno de 1700 casas. Aprovamos hoje, quero agradecer os vereadores de Botucatu, aprovamos hoje a doação de uma área, que é o “Cachoeirinha”, para a construção de mais 500 unidades habitacionais na região leste.

TEM Notícias: E quando deve começar essa construção?

Mário Pardini: A construção já iniciou. As 350 casas já estão em construção. Segundo semestre mais 350 casas. E agora a maturação para a aprovação de projetos. Então no início do ano a gente deve ter mais casas sendo construídas em Botucatu e gerando emprego.

TEM Notícias: No fim do ano passado, a prefeitura abriu um procedimento para romper o contrato com as empresas de ônibus, depois de averiguar que estava havendo má prestação do serviço. Para isso, seria necessário enfrentar uma burocracia que o senhor disse que estava disposto a vencer para trocar as empresas de ônibus. Como está o transporte público em Botucatu e o andamento desse processo de rescisão?

Mário Pardini: Nós assumidos a prefeitura com essa grave crise no transporte público em Botucatu. No primeiro mês do meu governo, notificamos a empresa da rescisão. Agora tem o prazo de recursos administrativos. Tinha 30 dias de recurso administrativo. As empresas estabeleceram um recurso administrativo. O corpo jurídico analisou o recurso administrativo e mais 30 dias para estabelecer o nosso parecer. E amanhã a gente publica oficialmente a rescisão dos contratos do transporte coletivo em Botucatu através de um decreto que vai garantir a continuidade desse serviço em caráter contínuo, já que a gente não pode descontinuar, pois esse serviço que vai já no decreto estabelecer que as empresas continuem prestando o serviço nos próximos 180 dias de serviço de transporte coletivo, enquanto a gente consegue iniciar uma nova licitação. Se nesses seis meses for o suficiente para a gente contratar uma nova empresa, ótimo. Se não a gente está pronto para fazer um contrato emergencial para que a população de Botucatu não pereça da descontinuidade do serviço.

TEM Notícias: O senhor disse que na infraestrutura, a prioridade era levar asfalto para os bairros jardim Dona Martha, jardim Botucatu e principalmente Rubião júnior. O asfalto deve chegar nesses lugares?

Mário Pardini: Só para a gente ter uma ideia: a redução de despesas que a gente vai fazer, saneando a prefeitura de Botucatu, é para ter capacidade de investir. Então a gente reduziu com locação de aluguéis, quase que R$ 800 mil por ano, a gente reduziu com cargos comissionados, a gente reduziu despesas revendo inúmeros contratos da prefeitura de Botucatu e a gente já investiu nesses 100 primeiros dias de governo R$ 3 milhões. No Jardim Botucatu concluiu a primeira etapa do asfaltamento, como eu havia me comprometido. O convívio a gente continua asfaltando também. E agora a gente continua esse programa de asfaltamento no ano de 2017 e nos próximos 4 anos da gestão.

Fonte: TV TEM

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