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Um meteoro foi capturado por uma câmera de uma estação de monitoramento da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (BRAMON) por um agricultor e apaixonado por astronomia em Pardinho. O fenômeno foi registrado na madrugada desta quinta-feira (5).
Pelas imagens é possível perceber o momento em que o sólido entra na atmosfera e provoca a “bola de fogo” e a explosão do detrito espacial (veja acima).
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O responsável pelo registro, William George Schauff, de 69 anos, contou que faz parte da BRAMON e da Global Meteor Network (GMN). Astrônomo amador, ele dedica parte do tempo à atividade científica para observação do céu.
“Sempre gostei de astronomia, desde criança, Mas, como gostava mais de eletrônica, segui os estudos nesta área. Após muitos anos de “escravidão ” executiva na área comercial de tecnologia, resolvi fazer o que eu gosto. Larguei tudo e me tornei um cientista amador, para me dedicar a informática, eletrônica, radioamadorismo (reflexão lunar), servidores de rádio e astronomia. Para manter minhas atividades também resolvi plantar frutas”, explicou.
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Segundo ele, o software de análise que utiliza para monitoramento identifica automaticamente quando um meteoro que entra na camada de ar que envolve a Terra. Além do vídeo, o aspirante Willian também fez fotos (veja abaixo).
William explicou que os riscos capturados pelas câmeras durante a noite são meteoros, inclusive a “bola de fogo”. Nesta noite, foram cerca de 160 meteoros registrados. Já os riscos curvados são a marca deixada pelas estrelas durante a rotação da Terra.
“É bem normal ter milhares e milhares de meteoros. Alguns que são maiores se transformam em bolas de fogo. Estudos indicam a queda de 5.200 toneladas de micro meteoritos por ano na Terra”, disse ao g1.
Foguete
Já na madrugada do dia 29 de abril deste ano foi capturada o retorno de partes do foguete Falcon 9 na atmosfera sobre os céus de Pardinho e Botucatu (SP), por duas câmeras do observatório da BRAMON, instalado no sítio de William (veja acima).
O agricultor explicou que o reconhecimento de que se tratava de um foguete veio pela diferença visível nos aspectos de velocidade e comportamento da queima.
G1