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Um paraquedista de 38 anos morreu ao cair sobre o telhado de uma casa após um salto nesta terça-feira (19) em Boituva (SP).
Segundo a Polícia Militar, a queda aconteceu por volta das 12h na Rua Jose Scomparim. A perícia foi acionada e o corpo do atleta foi recolhido ao Instituto Médico Legal (IML) de Itapetininga.
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A vítima foi identificada como Andrius Jamaico Pantaleao. Conforme a Associação dos Paraquedistas de Boituva, o homem era aluno de paraquedismo.
O chefe do comitê de segurança da associação e os responsáveis pelo atleta também foram até o local, e as causas do acidente serão investigadas.
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Em nota, a Prefeitura de Boituva lamentou a queda e disse que servidores da Secretaria de Administração acompanharam os trabalhos do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da perícia.
Segundo a prefeitura, a Confederação Brasileira de Paraquedismo também está acompanhando o caso e vai disponibilizar um técnico para elaborar um relatório sobre as causas do acidente.
Outros acidentes
Boituva abriga o Centro Nacional de Paraquedismo (CNP), um local que promove aproximadamente 30 mil saltos por mês, entre saltos turísticos e profissionais.
Em 2022, ocorreu a morte de quatro paraquedistas em Boituva. Em maio, dois atletas morreram após o pouso forçado de uma aeronave que saiu do CNP. Outras dez pessoas também ficaram feridas.
De acordo com um paraquedista que estava no avião no momento do acidente, a aeronave apresentou problemas a cerca de 900 pés (aproximadamente 275 metros) de altitude e tocou três vezes no solo antes de tombar e ficar com as rodas para cima.
Menos de um mês antes, um outro acidente fatal foi registrado no CNP. A paraquedista Bruna Ploner, sargento do Exército Brasileiro, morreu no dia 24 de abril após saltar com um paraquedas de alta performance.
As causas do acidente estão sendo investigadas pela Polícia Civil, que chegou a pedir à Justiça a suspensão de todas as atividades de salto no CNP até que fosse providenciada uma UTI móvel no local. Apesar disso, o pedido foi negado pela Justiça.
Fonte: G1