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O paraquedista argentino que morreu após cair no Aeroporto de Piracicaba (SP) na manhã desta sexta-feira (15) era experiente e usava um equipamento de alta performance, segundo a Polícia Civil. Alejandro Carlos Estrada, de 49 anos, teria perdido o controle na hora de pousar e não resistiu aos ferimentos, morrendo no local.
Segundo o delegado Rinaldo Puia, que acompanha o caso, a vítima estava com um grupo de argentinos durante o salto de paraquedas. Pelo relato das testemunhas, o equipamento de alta performance permitia que o salto ganhasse alta velocidade e exigia habilidade do paraquedista.
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“No caso em questão, analisando, supõe-se que a causa do acidente [é que] não houve qualquer tipo de falha no equipamento, isso de acordo com relato das testemunhas”, explica.
O boletim de ocorrência da Polícia Civil informa que Estrada era empresário e morava em Buenos Aires, na Argentina. Segundo relato das testemunhas, ele era habilitado e tinha pelo menos 30 anos de experiência em paraquedismo.
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O relato que consta no documento informa ainda que o paraquedista se equivocou quanto à altura em que estava na hora de fazer uma manobra para pouso e “não atuou sobre os freios para o pouso correto, perdendo assim mais altura do que o esperado terminando por colidir contra o solo”. Ele morreu no local com múltiplas lesões.
Ainda segundo as testemunhas, o equipamento que ele usava era de última geração e de acordo com as regras específicas. A polícia apreendeu o paraquedas principal e o reserva usados pela vítima, uma câmera e dois documentos de exercício de paraquedismo. O caso foi registrado como homicídio culposo.
Queda em Piracicaba
O acidente aconteceu pouco depois das 9h no Aeroporto de Piracicaba. Uma equipe do Serviço Móvel de Urgência (Samu) atendeu a ocorrência, mas a vítima não resistiu e morreu no local.
Alejandro Carlos Estrada estava com um grupo de amigos da Argentina na cidade para saltar de paraquedas. A empresa contratada para fazer o voo, a SkyDive4Fun, informou que o paraquedas abriu normalmente e a suspeita era que a causa do acidente fosse um problema na hora do pouso.
O corpo foi recolhido pela funerária e levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Piracicaba. O grupo que estava com o paraquedista aguarda a documentação da Polícia Civil e do consulado para encaminhar o corpo para a Argentina.
Fonte: G1