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Sem previsão de desfecho, a paralisação dos caminhoneiros e transportadores chega a seu 9.º dia nesta terça-feira (29). Em 11 cidades da região de Botucatu, a greve é mantida nas rodovias, onde não há o registro de bloqueios de carros e caminhonetes de passeio, conforme os dias anteriores. Apesar do transporte das cargas vivas e produtos perecíveis terem livre acesso, os caminhões não são abastecidos com estes produtos em distribuidoras para fornecer aos supermercados.
Ceagesp de Bauru : queda de 80%
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Gerente da Ceagesp em Bauru, José Antônio Marise revela que a movimentação do local, na cidade, caiu 80% de domingo para segunda. Quando a greve dos caminhoneiros foi deflagrada, no último dia 21, a instituição já sentiu uma queda de 50%.
De acordo com Marise, os dias mais movimentados costumam ser de domingo para segunda e de quarta para quinta. Ontem, a reportagem encontrou o local quase vazio. “Agora, os comerciantes trabalham apenas com os produtos do estoque e aqueles que são entregues pelos produtores da região”, revela.
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Com isso, os preços de alguns produtos aumentaram, sendo que a maior elevação foi o da batata. O saco de 30 quilos, que, antes, custava R$ 70,00, passou a valer R$ 300,00. Já o saco de 20 quilos da cebola passou de R$ 70,00 para R$ 140,00. O tomate também subiu, uma vez que a caixa de 22 quilos, que custava R$ 65,00, foi para R$ 120,00.
Já o comerciante de laranja Hélio Lira afirma que o preço da fruta ainda não sofreu aumento, mas o estoque está esvaziando. “Sou favorável à greve, mas também tenho contas para pagar”.
Fonte: JCnet