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Sete de cada dez brasileiros avaliam que a paralisação dos caminhoneiros trouxe mais prejuízos do que benefícios ao país e dizem que o governo deve controlar o preço dos combustíveis e do gás de cozinha mesmo que isso resulte em prejuízo à Petrobras.
Pesquisa do Datafolha feita nos dias 6 e 7 deste mês mostra que 68% da população é contrária à atual política de reajuste de combustíveisadotada pela estatal, que atrela os valores à variação internacional do barril de petróleo e à cotação do dólar.
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Para esse contingente, “o governo deve controlar a Petrobras e baixar os preços dos combustíveis e do gás, mesmo que possa ter prejuízo”. Apenas 26% acham que “o governo deve deixar a Petrobras livre para definir o preço dos seus produtos e buscar lucro como outras empresas”, postura atualmente adotada.
A defesa da mudança na política de reajuste levou à saída do presidente da estatal, Pedro Parente. Apesar de a nova gestão dizer que manterá a política, o governo pressionou a Agência Nacional do Petróleo a abrir negociações para acabar com a possibilidade de reajustes diários e adotar uma fórmula de baratear a gasolina e o botijão de gás.
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Pouco depois de Michel Temer assumir o cargo, em 2016, e sob a batuta de Parente, a Petrobras mudou o modo de definição do preço dos combustíveis adotado no governo de Dilma Rousseff, com combustíveis subsidiados.
Fonte: Folha de SP