26 de julho, 2024

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Papa Francisco cancela viagem a Dubai para a COP28 por ordens médicas

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O Papa Francisco, de 86 anos, cancelou a viagem prevista a Dubai para participar da Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP28, por orientação médica, informou o Vaticano nesta terça-feira (28).

A COP será realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, entre 30 de novembro e 12 de dezembro.

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“Embora o estado clínico do Santo Padre tenha melhorado em relação à sua condição gripal e inflamação do trato respiratório, os médicos pediram que o Papa não faça a viagem a Dubai, planejada para os próximos dias”, afirmou, por meio de nota, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni.

Um dos encontros que o papa teria em Dubai era com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Segundo diplomatas ouvidos pela GloboNews, os dois tinham planos para conversar sobre iniciativas humanitárias em busca da paz, especialmente no confronto entre Israel e Hamas, além das preocupações com o aquecimento global.

Lula também tinha planos para convidar o papa para participar da COP30, que será realizada em 2025, em Belém.

Problemas de saúde do papa

O papa está com uma gripe e uma inflamação nos pulmões, e os pulmões dele são motivo de atenção porque, quando ele era jovem, parte do órgão foi retirado em uma cirurgia.

Se não estivesse doente, ele faria uma visita de três dias para Dubai. Ele chegaria na sexta-feira no Oriente Médio. Se isso tivesse acontecido, ele teria sido o primeiro papa a participar da conferência de líderes da COP, um encontro para discutir os problemas climáticos.

Na segunda-feira, o Vaticano afirmou que ele iria tentar se poupar durante a semana. No sábado foi feito um exame que excluiu a possibilidade de o papa estar com pneumonia. Ele está recebendo antibióticos para se tratar.

Nesta terça-feira ele teve um encontro com bispos da Espanha.

Brasil na COP

A comitiva do Brasil já está no Oriente Médio para participar da COP. Na segunda-feira, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o Brasil vai ao evento para cobrar, e não para ser cobrado.

“Estamos indo para COP não é para ser cobrados, nem sermos subservientes, é mas para altivamente cobrarmos que medidas sejam tomadas, porque é isso o que o Brasil tem feito”, afirmou a ministra.

Marina destacou números sobre a preservação ambiental alcançados no primeiro ano do governo, como a queda de 22% no desmatamento na Amazônia.

Fonte: G1

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