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O papa Francisco disse, neste domingo (22), que acompanha, “atentamente”, a vida “muitas vezes complexa” dos católicos na China, mas não se referiu, de forma direta, à prisão do cardeal Joseph Zen, de 90 anos, que detido e solto sob fiança este mês em Hong Kong.
“Sigo atenta e ativamente a vida e os assuntos, muitas vezes complexos, dos fiéis e dos pastores, e rezo por eles todos os dias”, afirmou o pontífice a uma multidão reunida na Praça de São Pedro, no Vaticano.
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O papa argentino aproveitou a ocasião para expressar, “mais uma vez”, sua “proximidade espiritual” para com os católicos da China.
O cardeal aposentado Joseph Zen, um dos clérigos católicos de mais alto hierarquia na Ásia, foi detido em Hong Kong no início deste mês, junto com três ativistas pró-democracia, por “conspirar com forças estrangeiras”.
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Os quatro foram detidos por sua participação em um fundo de defesa, já dissolvido, que ajudou a cobrir os custos legais e médicos das pessoas presas durante as grandes manifestações pró-democracia de 2019. Horas depois, o grupo foi solto sob fiança.
No momento de ocorrência dos fatos, o Vaticano manifestou sua preocupação com a detenção do cardeal Zen e disse que “acompanhava de muito perto a evolução da situação”.
Zen criticou a decisão do Vaticano de chegar a um compromisso com a China sobre a nomeação de bispos no continente e acusou o Vaticano de minimizar sua prisão.
Fonte: Yahoo!