Anúncios
O Palmeiras acertou a renovação do empréstimo do atacante Miguel Borja para o Junior, da Colômbia. Agora ele ficará cedido ao clube de Barranquilla, onde atuou na última temporada, até o dia 30 de junho.
O Junior pagará integralmente os salários do atacante. Com essa negociação, a diretoria aposta em uma valorização do jogador, sobretudo com uma possível convocação para a Copa América, para conseguir revendê-lo e reaver parte do valor investido em sua contratação, em 2017.
Anúncios
Inclusive, há uma cláusula no acordo que obriga o Junior a liberar o jogador em caso de uma proposta. O clube terá o direito de igualar essa oferta, mas se não o fizer, ele será vendido sem nenhum impedimento.
??¡EL GOLEADOR SE QUEDA EN CASA! Miguel Ángel Borja Hernández seguirá siendo ‘Tiburón’. El delantero está listo para vivir las alegrías con esta preciosa camiseta. ¡VAMOS JUNTOS PAPÁ! #VamosJunior?⚪️? pic.twitter.com/yo4GGMqyBd
— Club Junior FC (@JuniorClubSA) January 3, 2021
Se Borja não for vendido antes, o Palmeiras pode, até março, renovar de maneira unilateral o contrato com o atacante por mais um ano. Isso se repetiria em março de 2022, com uma renovação automática até 2023.
Anúncios
A medida é para o colombiano não sair de graça de graça antes de 2023 e o clube ter mais tempo para tentar a venda – o atual vínculo acaba no fim deste ano.
Diferentemente do empréstimo realizado no ano passado, não há metas estipuladas para o jogador atingir em campo e ser comprado automaticamente pelo Junior.
O clube de Barranquilla postou em suas redes sociais um vídeo e uma foto anunciado o acerto para a renovação com o jogador. O próprio Borja também divulgou a novidade.
Após o fim do primeiro empréstimo, cogitou-se a possibilidade de o atacante retornar ao Palmeiras, sobretudo por uma parte da torcida. Porém, a ideia do clube sempre foi conseguir uma nova negociação.
Em 2017, o Verdão comprou 70% dos direitos econômicos do jogador por 10,5 milhões de dólares (cerca de R$ 34 milhões, na cotação da época), com investimento da Crefisa. Há três meses, os palmeirenses entraram em acordo com o Atlético Nacional pelos 30% restantes dos direitos.
O primeiro contrato previa o pagamento de mais 3 milhões de dólares aos colombianos caso o atacante não fosse vendido pelo Verdão até agosto de 2019. Após o Atlético Nacional abrir processo na Fifa, os brasileiros acertaram o pagamento em seis parcelas de 500 mil dólares.
Fonte: G1 – Foto: Conmebol