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O Ministério Público da Alemanha acredita que os pais de Madeleine McCann não estão por trás do desaparecimento da filha, disse o porta-voz da promotoria, Hans Christian Wolters, à emissora portuguesa RTP na sexta-feira (18). A menina britânica desapareceu em Portugal em 2007, em um caso até hoje não elucidado.
As suspeitas sobre Kate e Gerry McCann foram levantadas ainda nos primeiros anos do mistério do desaparecimento de Maddie. O ex-policial português Gonçalo Amaral suspeitava que a garota de 3 anos havia morrido em um acidente e os pais, preocupados com a repercussão, esconderam o corpo. Entretanto, não há nenhuma prova que incrimine os pais até hoje.
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A promotoria alemã também diz ter provas de que Maddie, como a menina era conhecida, foi morta por Christian Brückener — principal suspeito do caso. O alemão está preso por outros crimes, e teve o nome revelado como suspeito no caso Madeleine em junho de 2020.
“Não temos qualquer elemento para pensar que ela está viva. Tudo o que temos indica que está morta”, declarou Wolters.
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Segundo a investigação, Brückener fez procedimentos médicos no rosto para alterar a fisionomia ainda em 2007. Além disso, a emissora RTP obteve acesso a imagens do alemão na região portuguesa do Algarve no mesmo ano em que Maddie desapareceu.
O principal suspeito
Policiais divulgaram em 4 de junho a identidade do principal suspeito no caso McCann: o homem se chama Christian Brückner, um alemão de 42 anos. Ele é conhecido pelas autoridades de segurança da Alemanha e foi condenado no ano passado por estuprar uma idosa norte-americana de 72 anos na Praia da Luz, em 2005. Ou seja, o crime ocorreu na mesma cidade onde Madeleine desapareceu, dois anos depois.
Além disso, segundo autoridades alemãs, Brückner tem condenações por abuso sexual de menores, roubos, tráfico de drogas e é conhecido por invadir hotéis.
A polícia acredita que Brückner estava na área onde a criança de 3 anos foi vista pela última vez. Eles estão pedindo informações sobre uma van usada pelo suspeito para viajar em Portugal e o outro veículo, um Jaguar. O homem transferiu esse Jaguar para o nome de outra pessoa no dia seguinte ao desaparecimento de Madeleine.
Fonte: G1