20 abril, 2024

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Pai de modelo morta a marteladas na Itália manda mensagem a assassino: ‘vou te esperar quando sair da prisão’

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O pai da modelo Carol Maltesi, morta pelo vizinho a marteladas, disse que o assassino era um monstro e que não tinha piedade do criminoso, segundo a rede italiana RAI.

“Vou te esperar quando sair da prisão”, disse Fabio Maltesi em uma rede social. “Sem piedade para este monstro. Ele deixou um menino de seis anos sem a mãe.”

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Ele ainda chamou o bancário Davide Fontana, que confessou matar, esquartejar e arremessar o corpo da jovem de um penhasco, de “psicopata” e disse que era melhor ele “apodrecer na cadeia”.

Morte chocou a Itália

A morte da jovem Carol Maltesi, de 25 anos, que vendia vídeos eróticos pela internet, chocou a Itália no após a revelação de que o autor do feminicídio era seu amigo e vizinho. O homem confessou o crime e está preso.

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Davide Fontana, de 43 anos, é bancário e mantém como hobby um blog de gastronomia e fotografia. Ele confessou ter matado, esquartejado e atirado o corpo da jovem de um penhasco. O caso veio à tona no mês passado.

Davide Fontana, assassino confesso de Carol Maltesi — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Davide Fontana, assassino confesso de Carol Maltesi (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A morte foi registrada na cidade de Rescaldina, na região de Milão. Fontana contou à polícia local que participava de um “jogo erótico” quando matou Maltesi a marteladas, informou a agência italiana Ansa.

O assassino comprou um congelador para guardar o corpo da vítima por cerca de dois meses. Ele disse ainda que respondeu mensagens se passando por Maltesi ao telefone.

“Ninguém a procurou, apenas sua mãe, por WhatsApp, e um ex-namorado, também por mensagens de texto. Por telefone, ninguém”, disse o homem.

A reportagem da agência italiana disse ainda que Fontana teria pago o aluguel da casa de Maltesi para que nenhuma suspeita fosse levantada.

‘Obcecado por ela’

O ator pornô Salvatore Galdo, ex-namorado de Carol Maltesi, disse que o assassino era obcecado por ela e que a estava sempre cercando.

E entrevista à televisão italiana nesta semana, Galdo, que vive em Praga, na República Tcheca, afirmou que o bancário Davide Fontana teria impedido a modelo de ficar com o filho de 6 anos.

“Ele não deixava ela passar tempo com o filho”, disse ao canal italiano Rete 4. “Tudo o que ela fazia, ele se metia. A Carol podia ter vindo morar comigo em Praga, eu adoraria.”

O ator pornô lembrou, durante a entrevista, que a última vez que teve contato com a modelo foi em 10 de janeiro. Eles viajariam juntos para a França três dias depois, mas ela não apareceu.

Ele disse que chegou a trocar mensagens com o número dela. Ela teria dito que gostaria de ficar sozinha por um tempo. Segundo a polícia, o assassino se passou por ela em mensagens por telefone.

Fontana tentou se livrar do corpo

Segundo a investigação, Fontana teria tentado se livrar do corpo da jovem depois de tê-lo esquartejado. Ele dirigiu cerca de 150 km para arremessar os restos de um penhasco.

A polícia informou que havia encontrado os restos mortais de uma mulher escondidos dentro de sacos pretos, mas que, naquele momento, ninguém havia informado seu desaparecimento.

Fontana chegou a ir à delegacia para informar sobe o desaparecimento da sua vizinha. O crime teria ocorrido em janeiro deste ano, mas o corpo foi encontrado apenas em 21 de março.

Quem era Carol Maltesi?

Vendedora italiana Carol Maltesi, de 25 anos, vendia vídeos eróticos pela internet — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Carol Maltesi, de 25 anos, vendia vídeos eróticos pela internet (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Carol Maltesi também era conhecida pelo nome artístico “Charlotte Angie”. Ela trabalhou como vendedora de uma loja em Milão antes de começar a produzir conteúdo erótico na internet.

Mãe de um menino pequeno, ela se apresentava no Instagram como artista e modelo. Colegas de Maltesi afirmaram à Ansa que ela mantinha uma relação de confiança com Fontana.

Segundo relatos, ele até tinha acesso às chaves de seu apartamento. Em 13 de março, ele publicou uma foto antiga de Maltesi, que então já estava morta havia dois meses.

Feminicídio é problema na Itália

Na Itália, uma mulher é assassinada em média a cada três dias, um fenômeno que se tornou uma emergência nacional após uma série recente de assassinatos cometidos por parceiros ou ex-parceiros.

De 2015 a 2019, 538 mil mulheres foram vítimas de abusos físicos ou sexuais por parte de seus parceiros, segundo a agência nacional de estatísticas da Itália, Istat.

Maltesi chegou a publicar, em 2020, um vídeo pedindo sororidade, ou apoio entre mulheres, para o Dia Mundial para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.

“Para combater determinados preconceitos, nós mulheres precisamos ser as primeiras a nos apoiar”, escreveu à época. “Não sou boa para falar de mim, mas é um tema que me é muito caro, e não apenas porque o vivi na minha vida pessoal.”

Fonte: Yahoo!

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