25 de novembro, 2024

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Padrasto é denunciado à polícia por agredir enteado de 2 anos no rosto com sandália em Alagoas

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A mãe de um menino de dois anos procurou a polícia para denunciar que o companheiro dela agrediu a criança com chineladas no rosto, no bairro Benedito de Lira, em Teotônio Vilela, no Agreste de Alagoas.

O caso aconteceu na última quarta-feira (16), mas o Boletim de Ocorrência (B.O) foi feito nesta quinta (17), conforme confirmou o delegado do 79º Distrito Policial, Arthur César.

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De acordo com o Conselho Tutelar do município, o companheiro dela, que é padrasto do menino, foi identificado como Neudo José da Silva Alves Júnior, 24.

Em entrevista à reportagem, a mãe do menino, que pediu para não ser identificada, contou que havia deixado a criança com o padrasto para ir ao posto de saúde com um outro filho, de sete meses.

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“Eu deixei ele com o meu esposo porque eu confiava. Eu disse até assim: ‘Quando você der comida a ele e der banho, leve ele para o posto’, só que eu esperei e nada. Quando eu cheguei era quatro [horas] e um pouquinho. Ele disse: ‘hoje eu fiz uma coisa que nunca tinha feito’. Quando eu entrei pra dentro de casa, ele disse que deu duas chineladas no menino e ficou a marca. Achei que era nos braços ou nas pernas, mas, quando eu entrei no quarto, era no rosto”, disse a mãe da criança.

Nas imagens, é possível ver os hematomas provocados pela sandália na região do queixo e da bochecha do menino. De acordo com o delegado, o inquérito já foi instaurado e Alves vai responder por maus-tratos.

Ainda de acordo com a mãe, o padrasto não contou o porquê de ter agredido a criança.

“Eu não sei o motivo. Até agora eu não sei o que dizer. Ele nunca fez isso. Acho que o motivo dele foi porque o menino estava chorando demais”, disse ela ao afirmar que pediu para que Alves saísse de casa por medo dele fazer algo pior.

“Ele não queria sair de casa. Fui para o conselho [tutelar] e me levaram para [delegacia] Civil. Eu senti ódio, fui na delegacia e denunciei. Até o próprio pai dele nunca triscou no menino”.

Ainda de acordo com o Conselho Tutelar, a agressão chegou a ser denunciada à polícia no mesmo dia, mas, por conta da demora na emissão do Boletim de Ocorrência (B.O), o delegado deu uma guia para que o menino fosse levado ao Instituo Médico Legal (IML) do município de Arapiraca para fazer o exame de corpo de delito e a mãe retornasse nesta quinta (17) para fazer o B.O.

O conselheiro, que pediu para não ter o nome divulgado na reportagem, disse ainda que a polícia chegou a fazer buscas por Alves na casa do casal e pela cidade na noite de quarta (16), mas ele não foi encontrado.

Menino foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, no Agreste de Alagoas, para fazer exame de corpo de delito (Fotos: Arquivo Pessoal)

Fonte: G1

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