01 maio, 2024

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Oswaldo não teme rejeição na volta ao Corinthians

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Apresentado na tarde desta sexta-feira como novo técnico do Corinthians, Oswaldo de Oliveira não teme qualquer tipo de rejeição por parte de torcida, conselheiros ou até dirigentes do clube.

Escolha pessoal do presidente Roberto de Andrade, Oswaldo concedeu entrevista ao lado do mandatário. A chegada do treinador causou a saída do diretor-adjunto de futebol Eduardo Ferreira. O nome causou divergências no clube.

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Nada disso, porém, causa incômodo no técnico, que não teme rejeição dos corintianos em sua volta. Pelo contrário. Oswaldo lembrou que o técnico Tite, um grande ídolo da torcida corintiana, também já foi vaiado pela Fiel quando o time não ia bem.

– Quando o time andou mal até o Tite foi vaiado, é a ausência de vitórias. O Corinthians tinha um timaço. Lembro que joguei em 2012 contra o Corinthians com Guerrero, Sheik, Paulinho, Ralf, Paulo André, um timaço. Depois outro timaço: Jadson, Renato Augusto, Fábio Santos. Mas uma transição tão grande…É preciso tempo. Até Oswaldo Brandão teria sido vaiado – disse Oswaldo.

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Oswaldo de Oliveira mostrou satisfação com o retorno à casa em que iniciou sua carreira como treinador, em 1999.

– No Corinthians não tenho desafio, tenho prazer. Estou aqui de corpo e alma, emocionado por voltar a essa casa – disse Oswaldo.

Em enquete publicada pelo GloboEsporte.com, Oswaldo ficou em último entre nove opções listadas. Mas isso não tira o sono do experiente treinador que inicia a partir desta sexta-feira sua terceira passagem pelo Corinthians.

– Esse tipo de enquete para mim é um pouco dúbia. Qual treinador seria mais indicado para o Corinthians? Um campeão paulista, brasileiro, mundial, com identificação tão grande… O que encontro, não nesses dias, mas desde sempre, em São Paulo, no Brasil, no Japão, em Londres… O que encontro sempre é um sorriso, um agradecimento, um obrigado por 2000. É o que continuo ouvindo – destacou o novo técnico.

Oswaldo de Oliveira assinou contrato válido até dezembro de 2017 e vai dirigir a equipe na reta final do Campeonato Brasileiro e nas quartas de final da Copa do Brasil. A estreia será no domingo, contra o América-MG, às 17h (horário de Brasília), em Itaquera.

Veja outras respostas de Oswaldo de Oliveira:

ÚLTIMOS TRABALHOS

– Fica muito abstrato falar dos meus últimos trabalhos. Falaram que o último bom trabalho foi no Botafogo, mesmo com salários atrasados levamos o time à Libertadores. Aquele era meu segundo ano de trabalho no Botafogo, em 2012 fomos vice-campeões cariocas, depois fomos campeões e fomos para a Libertadores. Depois daquilo, meu trabalho foi sempre interrompido. No Santos, todos reconheceram que foi injusto, depois no Palmeiras, da mesma maneira, ninguém entendeu nada. Todo mundo ficou estupefato, surpreso. E agora no Flamengo, ano passado. Fui terminar a temporada, indiquei jogadores que estão esse ano, e a duas rodadas do fim do campeonato fui demitido. Trabalho de dois meses, três, cinco meses não têm consistência. Acredito no trabalho de cinco anos no Japão com nove títulos. O trabalho no Botafogo. Quando há sequência, há tempo, todo treinador vai conseguir trabalhar.

PRESSÃO DA TORCIDA

– Eu me acostumei com aquela torcida do Corinthians que não é diferente dessa. Vim jogar aqui acho que quatro vezes, é uma pressão muito grande. Tem de saber jogar aqui, e isso será favorável ao Corinthians. Embora às vezes haja uma vocalização aqui ou ali, a gente sabe que a força total da torcida é a nosso favor. O resto é detalhe.

PODE FAZER O TIME JOGAR BEM?

– Você assistiu a Corinthians x Sport aqui? Então você deve saber se sou capaz ou não. Com aquele time, jogar o primeiro tempo que jogamos aqui… Jogamos assim contra todos os grandes times do Brasileiro, embora às vezes o resultado não tenha sido satisfatório. O resultado não depende só do treinador, mas do clube, do trabalho. Sempre ouço que o Sport joga bem, que está melhor no jogo. Foi contra o Corinthians, o Coritiba, o Fluminense… A equipe sempre joga bem. Agora, uma equipe de futebol não é só o treinador. O que aconteceu depois, inclusive no Sport, foram coisas seccionadas. Que não tiveram bom início, conteúdo… Mesmo assim, não se pode jogar fora o que o treinador vinha fazendo. Estava sendo mostrado através dos jogos.

APOIO DAS ARQUIBANCADAS

– Vamos trabalhar. Mas trabalho no futebol tem que ter apoio. Quem ama o clube não vaia, não descredibiliza. Temos que ir junto, como sempre foi, como no poderoso Timão. Tínhamos jogado em 23 de dezembro e em janeiro já estávamos no Mundial. Se não fossem os 25 mil corintianos empurrando a gente, não teríamos conseguido vencer o Vasco de Romário, Edmundo, Juninho, Ramon… Resistimos 120 minutos e fomos campeões pela pressão. É o que estou esperando.

PRIMEIRA PASSAGEM

– Quando cheguei, vinha do Catar com 180 mil habitantes, futebol semiprofissional e de repente caio aqui para substituir o treinador da seleção brasileira, que tinha sido campeão brasileiro. É claro que fiquei tímido e demorei a desenvolver. A diferença hoje é essa. Foi em 1999, quase 20 anos. A experiência, desinibição, a coragem de enfrentar os problemas…

INÍCIO DE TRABALHO

– Conheço mais como adversário. Léo Príncipe não tinha visto jogar, vi recentemente. Rildo eu conheço bem, Danilo que embora machucado foi tricampeão comigo no Japão, nunca vi alguém ganhar tanto título como ele. Tem o Marlone, o Cássio, Rodriguinho…Tenho uma ideia geral do elenco. Por isso a transição vai ter de ser justa com Carille para tirarmos o melhor do time.

Fonte: G1

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