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Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga (SP) encontraram nesta segunda-feira (18) uma ossada humana próxima à moto do investigador Rodrigo de Campos Pereira, de 35 anos, que está desaparecido há mais de um ano. A moto foi localizada horas antes, totalmente queimada.
O material humano estava em um endereço próximo ao Jardim Lírio, em Tatuí (SP). Segundo a Polícia Civil, a perícia foi chamada ao local para coletar as amostras e realizar os exames para identificar a vítima.
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Desaparecimento
Rodrigo morava em Tatuí e trabalhava na delegacia de Capela do Alto (SP) como investigador. De acordo com a polícia, no dia do desaparecimento, em 11 de fevereiro de 2019, ele estava de férias e saiu de casa com a motocicleta para levar a namorada até Capela do Alto, onde ela trabalhava como escrivã.
Por volta das 11h, Rodrigo teria dito que ia almoçar com um colega de trabalho e, na sequência, ia para Boituva resolver problemas bancários e visitar o filho, que mora na cidade. Porém, não enviou mais informações e não retornou para a casa
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Imagens da agência bancária que circulam nas redes sociais mostram o investigador na agência bancária por volta das 13h46 do dia 11. Essa foi a última imagem registrada do investigador obtida pela polícia.
A reportagem falou com a mãe do investigador, Heleni Aparecida Campo, quando o desaparecimento dele completou um ano. “Alguns dizem que ele foi morto, mas não me entregam o corpo. Mas continuo em busca, jamais vou desistir. O que sinto é uma tristeza de alma, mas tenho fé que a verdade vai aparecer e vou encontrar ele sim.”
Heleni afirmou ainda, que o filho não desapareceria por conta própria, já que ele estava feliz com uma promoção e possível transferência no trabalho, além de estar namorando. Sempre que saía, Rodrigo avisava onde estava, segundo a mãe.
A última visualização de Rodrigo no WhatsApp foi às 17h16 do dia em que desapareceu, e que o filho chegou a sair com uma das armas da Polícia Civil, informou a mãe.
Fonte: G1