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Uma importante autoridade iraniana disse nesta segunda-feira que um grupo de oposição era suspeito ao lado de Israel no caso do assassinato de um proeminente cientista nuclear do país, um ataque que aumenta a possibilidade de um novo impasse entre o governo de Teerã e de seu inimigo de longa data.
O canal iraniano de notícias em língua inglesa Press TV noticiou que a arma utilizada no assassinato de Mohsen Fakhrizadeh na última sexta-feira foi feita em Israel.
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“As armas coletadas no local do ato terrorista possuem o logotipo e as especificações da indústria militar israelense”, disse uma fonte não identificada à Press TV.
Em Jerusalém não houve resposta imediata das autoridades israelenses que foram contatadas para comentar a informação.
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Falando antes da reportagem da Press TV, o ministro de Inteligência de Israel, Eli Cohen, disse à estação de rádio 103 FM que não sabia quem seria o responsável pelo atentado.
Fakhrizadeh, que era pouco conhecido no Irã mas era considerado por Israel um pessoa-chave no que os israelenses classificam como a jornada do Irã em busca de armas nucleares, foi morto na sexta-feira após uma emboscada em uma rodovia próxima a Teerã, e seu carro foi cravejado de balas.
Ali Shamkhani, secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, disse no canal estatal do país: “Esse foi um assassinato muito complicado que foi conduzido de maneira remota, com uso de dispositivos eletrônicos. Temos algumas pistas, mas claramente o grupo “Monafeghin” esteve envolvido e o elemento criminoso por trás dele é o regime sionista (Israel) e o Mossad”, disse o secretário em referência ao serviço de Inteligência israelense.
Fonte: Yahoo!