Anúncios
Uma operação da Justiça prendeu duas pessoas em flagrante por manterem animais em situação de maus-tratos em um abrigo de Itapeva (SP), durante a manhã desta quarta-feira (25), no Bairro de Cima. Trinta cães foram resgatados com sinais de desnutrição, lesões e ferimentos.
O abrigo é mantido por uma empresa privada, mas recebe verba pública, através de um contrato com a prefeitura do município.
Anúncios
Após receber denúncias de representantes de uma Organização Não Governamental (ONG), na terça-feira (24), o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) realizou uma vistoria no local. A fiscalização contou com apoio da Polícia Militar Ambiental, Guarda Civil Municipal (GCM) e Secretaria de Meio Ambiente.
Durante a fiscalização, veterinários da prefeitura constataram 30 cachorros mantidos em situação de maus-tratos. Segundo o MP, os animais estavam desnutridos, com feridas sem o devido tratamento e alguns ainda necessitavam de cirurgia.
Anúncios
Conforme informações do promotor de Justiça Francisco Mattosinho, também foram encontrados dois cachorros e dois cavalos mortos. “Sendo que um cão e um cavalo morreram no momento em que estávamos no local, na nossa presença”, relatou.
Duas pessoas que estavam no abrigo foram presas em flagrante pelo crime de maus-tratos aos animais.
Os animais foram resgatados pela Secretaria de Meio Ambiente. Os cães que necessitavam de atendimento médico veterinário, foram encaminhados ao Hospital Veterinário de uma faculdade particular do município.
O abrigo é mantido por uma empresa particular, que, através de um contrato com a Prefeitura de Itapeva, recebia recursos para realizar o trabalho de resgate e cuidados aos animais.
Em nota, a prefeitura informou que, diante da gravidade da denúncia, determinou aos órgãos competentes que adotem as medidas necessárias. O caso está sendo investigado.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que ativistas registraram, na sexta-feira (20), um boletim de ocorrência por prática de abuso a animais na delegacia da cidade. A Polícia Civil investiga o caso.
A reportagem tentou contato com a empresa responsável pelo abrigo, mas não obteve retorno até a conclusão desta matéria.
Fonte: G1