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Confronto entre forças de segurança e manifestantes que bloqueavam a passagem de caminhões de gasolina em El Alto, na Bolívia, deixou ao menos três mortos e 30 feridos nesta terça-feira (19), informou a defensoria boliviana ao jornal “El Deber”.
Segundo o órgão, os mortos foram atingidos por armas de fogo durante o tumulto perto de uma usina que produz combustíveis. De longe, era possível ver rolos de fumaça dos piquetes deixados pelos manifestantes favoráveis ao ex-presidente Evo Morales, que renunciou ao cargo em 10 de novembro.
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A violência começou quando um comboio com combustíveis deixou a usina produtora para aliviar o abastecimento na região de La Paz, capital administrativa da Bolívia. Policiais e militares das Forças Armadas fizeram operação para abrir as passagens nos bloqueios pelos caminho.
De acordo com o “El Deber”, militantes apoiadores de Evo tentaram retomar o bloqueio e derrubaram uma parede das instalações. O ato, diz o jornal, levou os policiais a reagirem.
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Autoridades temem cerco
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Com os bloqueios a acessos e estradas, cidades da Bolívia estão sem abastecimento de gasolina ou outros produtos. Falta também comida, e feirantes tiveram de desfazer as bancas montadas nas ruas do país.
Autoridades bolivianas temem que manifestantes reeditem bloqueios aos acessos de La Paz, estratégia conhecida como “cerco de Tupac Katari”, em referência a um levante indígena de 1781.
Manifestação semelhante em 2003, no governo de Gonzalo Sánchez de Lozada, terminou com repressão violenta e morte de mais de 70 pessoas — episódio conhecido como “Massacre de Outubro”.
Fonte: G1