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Ônibus capotou na região de Salinas, no interior de Minas Gerais (Foto: TV Globo/Reprodução)
Uma empresa proibida de transportar passageiros até 2018 é a dona do ônibus clandestino que saiu da Zona Sul de São Paulo com destino à Bahia e capotou em Minas Gerais. Ao todo, 11 pessoas morreram, entre elas um bebê de dois meses, e 23 ficaram feridas. O motorista que dirigia o ônibus fugiu.
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Uma das vítimas do acidente desta madrugada contou que pagou R$ 200 na passagem de ida e pegou o ônibus em São Mateus, Na Zona Leste. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), confirmou agora há pouco que o ônibus que capotou pertence a empresa MJ Turismo, que está proibida de transportar pessoas até 2018.
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O ônibus capotou por volta das 4h15 da madrugada quando passava pelo município de Salinas, em Minas Gerais. A Polícia Rodoviária Federal suspeita de excesso de velocidade. A hipótese ainda não foi confirmada porque o tacógrafo encontrado no ônibus está vencido.
Dez pessoas morreram na hora. A 11ª vítima é um homem que foi socorrido, mas morreu no hospital. O motorista que dirigia fugiu. O que estava descansando ficou no local. Ao todo, 34 pessoas embarcaram, além dos dois motoristas.
O agente de viagens Edson Júnior, que organiza viagens entre Minas e São Paulo para compra no Brás disse que sempre passa pela estrada onde houve o acidente. “A gente conhece lá aquele trecho como ‘Rodovia da morte’”, diz Edson.
Veja o trajeto do ônibus em São Paulo antes de seguir viagem (Foto: TV Globo/Reprodução)
O ônibus saiu de Santo Amaro. Os sobreviventes disseram a polícia que ele pegou passageiros no campo limpo, depois na Vila Remo, Socorro, Heliópolis, Ipiranga, São Mateus, Jardim Brasil, e por último no posto Pé De Boi, na Fernão Dias.
Fontes da Polícia Rodoviária Federal disseram que as passagens para essas viagens são vendidas ou pela internet ou mesmo dentro dos ônibus. Os organizadores marcam pontos de encontro com os passageiros.
Sobreviventes do acidente disseram que um desses pontos foi um posto de gasolina na saída da Fernão Dias.
O gerente negou que o posto funcionasse como uma espécie de rodoviária. Mas reconheceu que vários ônibus passaram aqui no domingo. Eles pegam a Fernão Dias que é o caminho para o Nordeste.
Fonte: G1