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Representantes de 19 organizações não governamentais brasileiras foram recebidos pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos (no país, esse é o órgão que desempenha as funções do Ministério de Relações Exteriores) nesta terça-feira (26).
Os brasileiros disseram que há um ataque à democracia no Brasil e pediram que os EUA “reconheçam imediatamente o resultado da eleição presidencial de outubro, tão logo a Justiça Eleitoral divulgue a contagem dos votos, seja quem for o vencedor do pleito”, de acordo com o texto da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).
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O encontro durou uma hora e trinta minutos, conforme informou a ABGLT. Havia representantes dos seguintes grupos:
- Quilombolas;
- Movimento negro;
- Ambientalistas;
- Defensores dos direitos humanos;
- Defensores da causa LGBTQIA+.
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A comitiva disse aos membros do Departamento de Estado americano que esses são grupos que sofrem perseguição no Brasil, e que temem que a situação piore se as eleições presidenciais não ocorrerem de forma livre e desimpedida.
Os brasileiros também tiveram encontros com o deputado Mark Takano e com os senadores Bob Menéndez e Bernie Sanders.
Sanders afirmou que ficou muito impressionado com o que ouviu.
“É muito familiar para mim, soou muito familiar para mim, por causa dos esforços de Trump e seus amigos para torpedear a democracia nos EUA. Parece que Bolsonaro tenta fazer o mesmo no Brasil. Espero muito que os resultados das eleições sejam reconhecidos e respeitados e que a democracia prevaleça”, disse ele.
Fonte: G1