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A onça-pintada Taigra, que morava no Zoológico de Piracicaba (SP), morreu nesta quinta-feira (11), por causas naturais em decorrência da idade, segundo informou a prefeitura. O felino tinha 19 anos e recebeu os cuidados necessários da equipe da instituição.
A médica veterinária e diretora do Zoo, Marianna Curi, explica que uma onça-pintada criada em cativeiro tem vida prolongada em relação à que vive na natureza. “A expectativa de vida de uma onça-pintada na natureza é de 12 a 15 anos, mas em cativeiro pode chegar a 20 anos”, afirmou.
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Em 2019, a onça Taigra passou por uma bateria de exames. Especialistas de diversas áreas se uniram para realizar um check-up completo nela após o felino apresentar dificuldades para andar.
Três anos antes, foi noticiado que o animal estava acima do peso e fazia uma dieta, sob supervisão de mais de 15 profissionais, com carnes mais magras, elaborada especialmente para elas, e também encaram uma rotina com mais exercícios.
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Taigra foi encontrada ainda filhote, sozinha, com aproximadamente quatro meses, na área urbana da cidade de Marcelândia, no Mato Grosso.
Segundo Marianna, a mãe de Taigra possivelmente havia sido morta por caçadores. Constatando a procedência do animal e a não capacidade da reintrodução ou soltura, Taigra foi encaminhada para uma unidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Sinop.
Em maio de 2004, foi enviada para um Criadouro Conservacionista em Mogi Guaçu, em São Paulo, que foi desativado em 2006. Em dezembro do mesmo ano, foi transferida para o Zoo de Piracicaba, onde viveu até seus últimos dias.
Fonte: G1