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Omar Ortiz Uribe, conhecido como “El Gato” Ortiz, ex-goleiro do futebol mexicano, foi condenado na tarde desta terça-feira a 75 anos de prisão por participação em ao menos três sequestros ocorridos em 2002 e associação a uma organização criminosa no México. A sentença foi determinada por um juiz do estado de Nuevo León.
Ficou comprovado que Ortiz tinha voz ativa no grupo chamado Gulf Cartel, que atuava principalmente na zona metropolitana da cidade de Monterrey. Segundo as investigações, com os contatos adquiridos durante os mais de 10 anos como jogador profissional, o ex-goleiro era o responsável por indicar as vítimas e fornecer informações providencias para a execução dos sequestros. Em contrapartida, era pago por isso.
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Em um dos crimes arquitetados pelo cartel com o auxílio de Ortiz, uma menor menor de idade foi sequestrada, de acordo com a imprensa mexicana. Hoje com 42 anos, ele estava preso desde 2012 por conta das acusações e aguardava o julgamento encarcerado na cadeia de Cadereyta, em Nuevo León.
Na época em que foi preso, o ex-jogador cumpria suspensão de qualquer atividade profissional no futebol porque, em maio de 2010, testou positivo para as substâncias Sostenol e Hidroxycut depois de defender o Atlante em uma partida da Libertadores. Mais tarde, já na cadeia, ele confessou que era viciado em cocaína.
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Omar Ortiz surgiu para o futebol em 1997 com a camisa do Monterrey e sempre carregou muita expectativa nos ombros, embora jamais tenha saída do futebol mexicano. Com 1,80m de altura, também tem no currículo passagens por Celaya, Necaxa, Chiapas e Atlante.
Em 2002, chegou a ser convocado pelo técnico Javier Aguirre para a seleção mexicana para a disputa da Copa Ouro. Entrou em campo em uma única ocasião: na vitória por 3 a 1 sobre a Guatemala, no dia 19 de janeiro daquele ano.
Fonte: G1