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Restos mortais encontrados na terça-feira (9) em uma caverna no Monte Etna (um vulcão na ilha da Sicília, no sul da Itália) podem ser de um jornalista que desapareceu há cerca de 50 anos.
A polícia acredita que os restos mortais são de um homem que tinha pelo menos 50 anos de idade, tinha cerca de 1,7 metro e tinha defeitos na boca e no nariz, segundo o jornal “The Guardian”.
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A imprensa tem chamado o morto de “o homem do Etna”.
Estima-se que o corpo seja de alguém que morreu entre os anos 1970 e 1990.
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Os restos mortais foram encontrados com roupa masculina, inclusive uma gravata, ao lado de um chapéu e um casaco de chuva.
Havia também moedas, um relógio de uma marca de luxo e outros itens.
O corpo foi encontrado durante um treinamento de um agente da policia que estava com um cachorro.
Não se sabe se o homem morto chegou ao local sozinho ou se ele foi levado até a caverna. Não há sinais iniciais de que ele tenha sido assassinado.
Filha de jornalista desaparecido
Franca de Mauro, filha de um jornalista italiano desaparecido desde 1970, ligou para a polícia ao saber do caso.
O pai dela teve ferimentos na boca e no nariz durante a Segunda Guerra. Ele tinha 49 anos quando desapareceu na cidade de Palermo, na Sicília. O corpo nunca foi encontrado.
Na época de seu desaparecimento, especulou-se que ele poderia ter sido assassinado pela Cosa Nostra (um dos grupos mafiosos do sul da Itália).
A polícia ainda não concluiu se os restos mortais são de Mauro ou de alguma outra pessoa desaparecida.
Filha não reconheceu a roupa
A filha de Mauro, no entanto, não reconheceu os objetos encontrados com o corpo, de acordo com a agência Ansa. Ela afirmou que nunca viu um pente como o que foi achado na caverna.
A promotoria pediu para que sejam feitos exames de DNA.
Condenação em 2014
Em 2014, a Justiça da Itália chegou a condenar Salvatore Riina, um líder da máfia, por acreditar que ele tinha sido o responsável pela morte de Mauro. Riina foi condenado também pelos assassinatos de dois juízes, Giovanni Falcone e Paolo Borsellino (esses crimes ocorreram em 1992).
Riina morreu na prisão em 2017.
Fonte: Yahoo!