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No último fim de semana, moradores da região de Kanto, uma área geográfica localizada em Honshu, a maior ilha do Japão, foram surpreendidos por nuvens em formato de disco voador ocupando o céu. Chamada de “nuvem OVNI”, o fenômeno pode acontecer em locais com grandes montanhas rochosas, onde a alta velocidade dos ventos ricocheteiam sobre um pico alto.
Quando um vento forte sopra na lateral de uma montanha ou de qualquer outra obstrução elevada, ele é desviado e forçado a formar uma onda que atinge o topo da montanha, mergulha do outro lado e sobe novamente.
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Nas partes ascendentes da onda, o ar esfria até se condensar em nuvens. Quando o ar desce novamente no lado descendente da onda, a nuvem evapora e o resultado é uma enorme nuvem estacionária em formato de disco no topo da montanha.
De acordo com o site japonês Weather News, no domingo (12), nuvens suspensas e lenticulares foram vistas sobre a cidade de Fujisawa, província de Kanagawa, que tem um ar levemente úmido no céu.
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Ainda segundo a publicação, como o vento do oeste está ficando mais forte nesta época do ano, o surgimento desse tipo de nuvens é esperado. “Nuvens suspensas aparecem a favor do vento nas altas montanhas. Ao contrário das nuvens comuns que fluem com o vento no céu, esse tipo dificilmente se move e parece estar “pendurado” no firmamento, por isso é chamado de nuvem suspensa”, diz o site.
Foto de nuvem OVNI foi destaque em concurso internacional no ano passado
Uma foto de uma nuvem OVNI (a sigla para Objeto Voador Não Identificado) chamou a atenção dos jurados do concurso de Fotógrafo do Ano 2020 da Royal Meteorological Society (RMS, na sigla em inglês). O fenômeno foi registrado por Francisco Javier Negroni Rodriguez, na Argentina, na região montanhosa de El Chalten. A imagem foi uma das finalistas da competição, mas não foi premiada.
Apesar disso, a imagem captada por Rodriguez causou grande comoção entre os jurados e fez sucesso na competição, que analisou 7,7 mil fotografias.
“Uma hora antes de tirar a foto, eu estava caminhando pelas trilhas que circundam a bela formação rochosa. O dia estava muito nublado. Aparentemente, a sorte não estava comigo nesta aventura”, relatou Rodriguez, na época. “Apenas por um momento, as nuvens me permitiram ver El Chaltén – e para minha surpresa, havia uma nuvem lenticular espetacular e brilhante com uma figura linda e perfeita que eu nunca tinha visto”.
Fonte: Olhar Digital