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Com o novo salário mínimo, a margem consignável ganha um aumento, possibilitando créditos maiores para aposentados e pensionistas. Entenda o impacto no seu orçamento.
O reajuste do salário mínimo traz sempre impactos diretos para trabalhadores, aposentados e pensionistas, especialmente na área do crédito consignado.
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Com a alta do valor, a margem consignável, ou seja, o limite mensal que pode ser comprometido com parcelas de empréstimos, também aumenta.
Isso permite a contratação de empréstimos maiores, mas requer cuidado, já que o comprometimento excessivo pode prejudicar o orçamento.
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Neste artigo, você entenderá como a margem consignável aumenta com o novo salário mínimo e ainda verá como fazer o cálculo para prever o aumento na margem do consignado.
Relação do salário mínimo com a margem consignável
O aumento do salário mínimo influencia diretamente a margem consignável.
Essa margem é o valor máximo que aposentados e pensionistas podem usar para contratar crédito com desconto direto na folha de pagamento.
Essa margem é dividida da seguinte forma:
- 35% para empréstimos consignados
- 5% para o cartão de crédito consignado
- 5% para o cartão benefícios consignado
Em 2024, por exemplo, um aposentado que recebe o equivalente ao salário mínimo vigente de R$ 1.412,00 tinha uma margem consignável de R$ 635,40 mensais, que representa 45% do seu salário.
Sendo assim, do valor total recebido, ele poderia deixar R$ 635,40 para pagamento de crédito consignado.
Com o novo salário mínimo, que está previsto para ser de R$ 1.509,00, aposentados e pensionistas ganham um limite maior para contratar um empréstimo aumento de salário ou refinanciar os já existentes.
Com o novo valor, um aposentado que recebe um salário mínimo teria uma margem de R$ 679,05 mensal para contratar empréstimo consignado ou cartão consignado e benefício.
18% dos aposentados não sabiam sobre essa relação
Apesar da importância do impacto do salário mínimo na margem consignável, uma pesquisa recente feita pela fintech meutudo revelou que 18% dos aposentados desconheciam a influência direta do aumento do salário mínimo com a margem consignável
Essa falta de informação pode levar muitos a perderem oportunidades de crédito melhores ou até mesmo a uma má gestão de suas finanças, uma vez que, sem conhecer esse ajuste anual, é mais difícil planejar o uso do crédito a longo prazo.
Como fazer o cálculo para prever aumento na margem do consignado?
Calcular a margem consignável após o reajuste do salário mínimo é simples. Para isso, você só precisa multiplicar o valor do benefício pela margem desejada da seguinte forma:
- Multiplique por 0,35 se deseja contratar o empréstimo consignado
- Multiplique por 0,05 para saber a margem do cartão consignado
- Multiplique por 0,05 para conhecer a sua margem do cartão benefício consignado
Por exemplo, se o seu benefício do INSS é de R$ 2.000,00 sua margem consignável será calculada assim:
- Margem total (45%): R$ 2.000,00 x 0,45 = R$ 900,00
- Para empréstimos consignados (35%): R$ 2.000,00 x 0,35 = R$ 700,00
- Para cartão de crédito consignado (5%): R$ 2.000,00 x 0,05 = R$ 100,00
- Para cartão benefício consignado (5%): R$ 2.000,00 x 0,05 = R$ 100,00
Assim, você pode comprometer até R$ 700,00 com empréstimos consignados e ainda ter R$ 200,00 para cartões.
Quando acontece o aumento do salário mínimo?
O reajuste do salário mínimo no Brasil ocorre no início de cada ano, com o objetivo de repor as perdas inflacionárias e, em alguns casos, conceder um aumento real no poder de compra.
Assim, os aposentados e pensionistas passam a receber o novo valor em fevereiro, que é o mês em que se paga os valores referentes a janeiro.
Esse ajuste anual é definido pelo governo, com base no acumulado da inflação e em políticas para garantir o mínimo de valorização salarial.
Portanto, é interessante acompanhar os reajustes anuais, pois eles são uma oportunidade de adequação de orçamento e uma possibilidade de acessar novos valores de crédito.
(crédito: divulgação/freepik)