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Doze militares e dois civis ficaram feridos em um ataque com explosivos contra uma delegacia de polícia na cidade de Cúcuta, na fronteira com a Venezuela, informaram autoridades nesta segunda-feira(30).
“Repudiamos o atentado terrorista em Cúcuta, norte de Santander, contra a delegacia de Atalaya, que deixou 12 militares e dois civis feridos. Sem trégua, lutamos contra grupos criminosos que tentam semear o terror nesta área”, denunciou no Twitter o presidente Ivan Duque.
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Pela manhã, “bandidos deixaram um artefato explosivo” em um banco público em frente à delegacia, segundo o comandante da área, Óscar Antonio Moreno. A explosão afetou a audição das vítimas, disse um assessor de imprensa da polícia à AFP, descartando ferimentos graves.
Sem indicar os responsáveis diretos, o ministro da Defesa, Diego Molano, garantiu no Twitter que não descansará “até que os criminosos do ELN e os dissidentes das Farc, que cometem crimes no departamento do norte de Santander, sejam erradicados”.
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Rebeldes das Farc que se afastaram do acordo de paz histórico assinado em 2016, militantes do ELN, última guerrilha reconhecida na Colômbia, e outros grupos armados disputam o controle do narcotráfico na região, aproveitando a porosa fronteira de 2.200 quilômetros entre a Colômbia e a Venezuela. Os dois governos romperam relações logo após Duque chegar ao poder em agosto de 2018.
Em 25 de junho, o presidente conservador denunciou um ataque de fuzil contra o helicóptero em que viajava ao se aproximar de um aeroporto de Cúcuta. Nem Duque nem seus acompanhantes ficaram feridos. Segundo autoridades colombianas, o ataque foi planejado da Venezuela por dissidentes das Farc, acusação que Caracas nega.
Na mesma região de fronteira, um posto militar foi alvo de um carro-bomba que explodiu em 15 de junho, ferindo 44 pessoas.
A Colômbia, maior exportador mundial de cocaína, enfrenta o pior surto de violência desde a assinatura da paz com as Farc.
Fonte: Yahoo!