16 de setembro, 2024

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Nova rebelião em penitenciária no Equador deixa 15 mortos e 20 feridos

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Um novo motim em uma prisão no Equador, país em que desde fevereiro de 2021 ocorreram sete massacres prisionais, deixou ao menos 15 mortos e 20 feridos, nessa segunda-feira. A informação foi divulgada por Jorge Flores, vice-diretor do SNAI, estatal que administra as prisões no país.

– Infelizmente, há mortos, privados de liberdade que morreram e feridos – disse Flores à imprensa, ainda do lado de fora da penitenciária, localizada na região andina de Latacunga (Sul e capital da província de Cotopaxi).

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A penitenciária em Cotopaxi tem nova rebelião de detentos (Foto: Reprodução)

Flores informou que “pelo que sabemos, preliminarmente, o cidadão Leandro Norero estaria entre as vítimas”. Anteriormente, o SNAI havia relatado apenas seis feridos.

Norero, conhecido pelo pseudônimo “El Patrón”, foi preso em maio passado pelo suposto crime de lavagem de dinheiro, em uma operação que movimentou US$ 6,4 milhões, 24 barras de ouro, armas de fogo e munições. Supeito de ligação com o tráfico de drogas, Norero teria se tornado um dos chefes entre os internos.

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Flores acrescentou que socorristas atenderam cinco reclusos, que sofreram ferimentos, e que outro foi transferido para um sanatório, sem especificar a gravidade.

Ambulância deixa o presídio após rebelião: ainda não confirmado o número de mortos (Foto:  Reprodução)

Drogas e crimes

As prisões equatorianas, com capacidade para cerca de 30 mil detentos, mas cujo número excede esse patamar, tornaram-se campos de batalha nos últimos anos, onde gangues ligadas ao narcotráfico disputam o poder.

Essa guerra também se estende às ruas de várias cidades equatorianas, como o porto de Guayaquil (Sudoeste), onde funciona um grande complexo prisional, com cerca de 13.100 detentos, e onde ocorreram os maiores massacres.

O Equador, com 18 milhões de habitantes, apreendeu um recorde anual de 210 toneladas de drogas em 2021, quando a taxa de homicídios quase dobrou para fechar com 14 assassinatos por 100 mil pessoas.

A nação, localizada entre a Colômbia e o Peru, os maiores produtores de cocaína do mundo, apreendeu cerca de 150 toneladas de drogas, até agora, este ano.

Em agosto, o governo iniciou um censo carcerário com o objetivo de melhorar as condições de vida diante da superlotação das prisões.

Fonte: Yahoo!

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