13 de setembro, 2025

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Nova descoberta da Nasa: Rover encontra indícios inéditos de possível existência de vida passada em Marte

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Sapphire Canyon. Este é o nome escolhido para batizar a rocha coletada pelo robô Perseverance, da Nasa, que traz indícios inéditos de possível vida microscópica no planeta vermelho. A rocha, formada há bilhões de anos, apresenta minerais que aqui na Terra costumam se formar em ambientes influenciados por microrganismos, o que pode preservar evidências de vida microbiana antiga em Marte. A confirmação foi divulgada nesta quarta-feira (10) em um artigo publicado na revista Nature.

Os cientistas identificaram na rocha a presença de argila e silte, que, na Terra, são excelentes preservadores de vida microbiana passada. Além disso, foram detectados dois minerais que parecem ter se formado como resultado de reações químicas entre a lama e a possível matéria orgânica presente nessa lama: vivianita, um mineral que contém ferro e fósforo, e greigita, um mineral que contém ferro e enxofre, afirmou a Reuters.

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O administrador interino da NASA, Sean Duffy, disse em uma entrevista coletiva que os cientistas da agência espacial dos EUA examinaram os dados por um ano e concluíram que “não conseguimos encontrar outra explicação, então este pode muito bem ser o sinal mais claro de vida que já encontramos em Marte – o que é incrivelmente emocionante”.

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“Com a publicação deste resultado revisado por pares, a NASA disponibiliza esses dados à comunidade científica em geral para estudos mais aprofundados, a fim de confirmar ou refutar seu potencial biológico’, afirmou Nicky Fox, administradora associada da Diretoria de Missões Científicas na sede da NASA, em comunicado.

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A amostra foi extraída em julho de 2024 em Neretva Vallis, um antigo vale esculpido pela passagem de água que desembocava na cratera Jezero. Há bilhões de anos, esse local foi ocupado por um lago e hoje é considerado um dos pontos mais promissores para investigar o passado do planeta vermelho, segundo reporta o G1.

Testes definitivos na rocha Sapphire Canyon só poderão ser realizados se – e quando – a amostra for trazida de volta à Terra para mais estudos. Mas já a partir de agora, a nova potencial bioassinatura traz para a comunidade científica mais uma forma de tentar entender se essas características foram de fato formadas pela presença de seres vivos “ou, alternativamente, se a natureza conspirou para apresentar características que imitam a atividade da vida”, disse Joel Hurowitz, da Stony Brook University, principal autor do estudo publicado na revista Nature.

Manchas escuras registradas pelo robô Perseverance em julho de 2024 podem indicar reações químicas ligadas à presença de vida microscópica no passado. Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)

Fonte: Um Só Planeta

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