18 de outubro, 2024

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‘Ninguém pode afirmar que foram meus filhos’, diz Flordelis sobre assassinato do marido

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A deputada federal Flordelis concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (25), na Barra da Tijuca, para falar sobre o assassinato do marido, Anderson do Carmo, morto no domingo (16). Na ocasião, ela defendeu os filhos Lucas e Flávio, presos suspeitos pelo crime.

“Não sei quem são os responsáveis ainda. Ainda não tivemos resposta. Ninguém pode afirmar que foram os meus filhos. Eu quero que seja algo esclarecido o mais rápido possível”, disse ela, que acrescentou dizendo que vai confiar no andamento das investigações.

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“É questão de confiar no andamento das coisas. Se for provado que foram os meus filhos, eu quero saber o porquê. Nós estávamos vivendo um momento de harmonia na nossa casa. Eu preciso da resposta, do motivo. Se foi um dos meus filhos, eu quero que ele seja punido. Porque eu não perdi um marido, perdi um parceiro, um amigo. Eu quero justiça”.

Possível traição do marido

Questionada sobre uma possível traição do marido, Flordelis disse não acreditar nessa hipótese: “É quase impossível que o meu marido estivesse me traindo. Eu não acredito nessa hipótese. Nós tínhamos uma convivência de muita confiança. Nós éramos amigos, éramos parceiros”.

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Ela ainda fez questão de dizer que acompanhava ele em todos os lugares. “A mulher quando é traída, ela desconfia. Meu marido ia comigo pra Brasília, inclusive. Ele não ia só à Câmara, eu pedi ao Rodrigo Maia que autorizasse o meu marido dentro do plenário. Para que ele me deixasse mais segura. Fui atendida pelo Rodrigo Maia, agradeço de coração. O meu marido estava sempre presente. Nas viagens, nós sempre estávamos juntos”, ressaltou.

Anderson, segundo a deputada, era o responsável por articular as coisas para ela, como parcerias políticas e profissionais.

“Ele articulava todas as coisas pra mim. Toda articulação foi ele. Foi bater de porta em porta, foi nas igrejas pedir apoio, orações. Todas as outras articulações, parcerias políticas, tudo isso foi feito por ele. Meu marido era uma pessoa muito importante na minha vida”, reforçou.

Arma do crime

Sobre a arma que foi encontrada no quarto de Flávio, que, segundo a polícia, foi usada no momento do crime, a deputada afirmou não saber da existência.

“Jamais permiti arma dentro da minha casa. Nunca soube da existência de arma dentro da minha casa. O cômodo revistado já tinha sido revistado e nada havia sido encontrado. Não sabia da existência de arma”, declarou.

Ainda segundo Flordelis, muitas pessoas passaram pela casa dela e que deu falta de objetos do marido. Entre eles, uma pulseira de ouro do pastor Anderson.

“Outros objetos também sumiram. Um anel, relógios. Meu marido amava relógios. Eu não tenho como afirmar o momento ou horário que sumiu. Quando eu quis a pulseira, ela já não estava mais lá.”

Investigação

Flordelis, de acordo com a deputada titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, Barbara Lomba, é uma das investigadas, assim como todos que moram no local onde aconteceu o crime.

Na coletiva, Flordelis esclareceu que prestou depoimento nesta segunda-feira (24) na condição de testemunha. “Não estive lá [na Delegacia de Homicídios] na posição de investigada. Fui como testemunha do fato. Ocorreu um crime dentro da minha casa”.

Ameaças

Flordelis também negou que Anderson estivesse sendo ameaçado. A declaração da deputada contradiz o depoimento de um de seus filhos, que contou à polícia que Anderson mostrou uma ameaça que teria recebido em fevereiro.

“Meu marido não estava recebendo nenhum tipo de ameaça. Se não falasse comigo [sobre a ameaça], falaria com um dos filhos porque ele tinha um cuidado muito especial em me proteger. Não houve isso. Ele não falou nada sobre isso, sobre estar recebendo ameaça de morte”.

Fonte: G1

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