16 de setembro, 2024

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Netanyahu diz estar ‘determinado’ a seguir ofensiva em Gaza

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu nesta quarta-feira (19) seguir em frente com a ofensiva militar na Faixa de Gaza, contrariando o apelo dos Estados Unidos para encerrar a operação que já deixa centenas de mortos.

Uma fala dura de Netanyahu marca a primeira divergência pública entre os dois aliados desde o início dos confrontos, na semana passada, e complica os esforços internacionais para chegar a um cessar-fogo. A reação do premiê também submete a relação EUA-Israel a um teste mais pesado.

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Israel continuou a atacar alvos do Hamas em Gaza com ataques aéreos, enquanto os militantes palestinos bombardearam Israel com foguetes durante esta quarta (19). Em outro sinal de escalada, militantes no Líbano dispararam foguetes contra o norte de Israel.

Após uma visita ao quartel-general militar israelense, Netanyahu disse que apreciava “o apoio do presidente americano”, mas disse que Israel avançaria para devolver “calma e segurança” aos cidadãos israelenses.

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Benjamin Netanyahu faz apresentação para embaixadores em base militar em Israel, nesta quarta (19) — Foto: Reuters/Sebastian Scheiner
Benjamin Netanyahu faz apresentação para embaixadores em base militar em Israel, nesta quarta (19) (Fotos: Reprodução)

Ele acrescentou que está “determinado a continuar esta operação até que seu objetivo seja alcançado”.

Pouco antes, Joe Biden, num novo telefonema, disse a Netanyahu que esperava, para esta quarta-feira (19), “uma significativa desescalada para encaminhar um cessar-fogo” do conflito militar com os palestinos, segundo a Casa Branca.

A declaração marcou uma elevação do tom público da Casa Branca com o aliado dos Estados Unidos.

No entanto, não se mencionou o que Biden considera “significativo”, tampouco se disse qual resposta haveria se não ocorresse nenhuma mudança.

O chefe do Pentágono, Lloyd Austin, também adotou um tom mais firme durante entrevista por telefone com o ministro israelense da Defesa, Benny Gantz.

Na conversa, Austin “examinou as análises da campanha militar de Israel na Faixa de Gaza e exortou desescalar o conflito”, disse o Pentágono em uma curta nota, na qual destacou, ainda, que o funcionário “ressaltou seu apoio contínuo ao direito de Israel de se defender”.

Após uma nova noite de violência, os ataques aéreos israelenses sobre a Faixa de Gaza se intensificaram nesta quarta-feira. Israel diz que aguarda “o momento certo” para encerrar sua ofensiva contra o enclave palestino.

Fonte: Yahoo!

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