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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, desaconselhou nesta sexta-feira (30) o presidente da França, Emmanuel Macron, de conversar neste momento com o Irã. O governo de Israel acusa Teerã de fabricar mísseis no Líbano para atacá-lo.
“É um momento ruim para falar com o Irã”, disse Netanyahu a Macron, por telefone.
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De acordo com um comunicado oficial de Israel, Netanyahu considera que o governo iraniano de Hassan Rohani tem intensificado a ação belicosa na região.
Ambos conversaram dias depois de Macron ter se movimentado para facilitar um encontro entre Rohani e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No entanto, os dois lados afastaram a hipótese de se encontrarem sem que haja concessões.
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As tensões entre os dois países não pararam de aumentar desde a retirada unilateral de Washington, em maio de 2018, do acordo sobre o programa nuclear iraniano de 2015.
Na quinta-feira, Israel acusou o Irã de querer construir, com o Hezbollah libanês, mísseis de precisão teleguiados que poderiam causar “perdas humanas enormes” em território israelense.
Referindo-se ao Líbano, ele acrescentou na conversa com Macron que “aqueles que dão cobertura à agressão e ao armamento [iraniano] não escaparão”.
O plano iraniano seria “transformar foguetes ‘estúpidos’ em mísseis de alta precisão”, declarou nesta quinta-feira o porta-voz do Exército israelense, Jonathan Conricus.
Foguete teria explodido no Irã
Fontes ligadas ao governo dos EUA disseram à imprensa norte-americana que um foguete destinado ao lançamento de satélites iranianos explodiu no Centro Espacial Khomeini na quinta-feira. Donald Trump negou nesta sexta-feira envolvimento norte-americano no incidente.
“Desejo tudo de melhor ao Irã e boa sorte em elucidar o que aconteceu no local”, escreveu Trump no Twitter.
Os EUA vêm criticando o desenvolvimento de foguetes iranianos por considerar que eles são a antessala da fabricação de mísseis balísticos para lançamento de ogivas nucleares.
O governo do Irã, porém, nega a acusação e insiste que os foguetes para lançamento de satélites têm fins pacíficos.
Fonte: Yahoo!