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Um navio de treinamento da Marinha do México bateu neste sábado (17) na ponte do Brooklyn, em Nova York.
A Marinha do México diz que há 22 feridos, sendo três em estado grave. Ninguém caiu na água, segundo a corporação.
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O navio deixou o porto de Acapulco em 6 de abril, com 277 pessoas a bordo, para visitar 22 portos em 15 países. A expedição é a fase final da formação dos cadetes, alunos da escola naval.
O roteiro incluía paradas na Jamaica, em Cuba e em NY. Depois, o navio seguiria para Islândia, França e Escócia, entre outros países. Seriam 254 dias de viagem ao todo, 170 deles no mar.
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Vídeos que circulam em redes sociais mostram o momento da batida. Várias testemunhas estavam filmando a passagem do navio pelo rio East.
#BreakingNews #Mexican #Navy training vessel hits #NewYork’s #Brooklyn Bridge. Almost takes out the bridge. People are being rescued from the water. pic.twitter.com/wzsaJavhPF
— #TheResistance (@BoneKnightmare) May 18, 2025
A embarcação tem mastros mais altos do que a ponte. Essas estruturas quebraram com o impacto. Nas imagens, é possível ver que havia pessoas nas partes altas do navio e muitos carros na ponte.
Não se sabe ainda a causa do acidente.
Ponte é atração turística em Nova York
A ponte do Brooklyn foi inaugurada em 1883 e é um cartão-postal de Nova York. Ela tem um vão principal de 490 metros que é sustentado por duas torres.
Mais de 100 mil veículos e cerca de 32 mil pedestres atravessam a ponte todos os dias, de acordo com o departamento de transporte da cidade.
Sydney Neidell e Lily Katz estavam no local e disseram à agência de notícias AP que assistiam ao pôr do sol quando viram a batida e notaram que havia pessoas penduradas.
“Conseguimos aumentar o zoom em nosso telefone, e havia alguém pendurado por pelo menos 15 minutos antes que pudessem resgatá-lo”, disse Katz.
Segundo a Marinha mexicana, o navio-escola Cuauhtémoc roda o mundo desde 1982, “para levar a mensagem de paz e boa vontade do povo mexicano a muitas nações”.
A embarcação tem 90,5 metros de comprimento e 12 metros de largura. O nome Cuauhtémoc é uma homenagem ao último imperador asteca.
A viagem no navio faz parte do programa de formação de cadetes. Em 2011, as mulheres passaram a participar das expedições.
A cada ano, a embarcação sai no final das aulas da escola naval para terminar o treinamento dos cadetes.
Fonte: G1