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Chegou a hora da terceira tentativa. O lançamento do novo megafoguete da Nasa, como parte da missão Artemis 1 de volta à Lua, está programado para finalmente ocorrer na quarta-feira (16), na Flórida, Estados Unidos.
O primeiro voo do foguete SLS, o mais potente do mundo, está marcado para quarta-feira (16) à 1h04 local (3h04 no horário de Brasília), com uma janela de lançamento de duas horas.
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O clima promete ajudar, com 90% de chance de estar favorável. “Nossa hora chegará e esperamos que seja quarta-feira”, disse o gerente da missão, Mike Sarafin, na segunda-feira. Ele também elogiou “a perseverança” de suas equipes após duas tentativas de decolagem fracassadas devido a dois furacões.
Cinquenta anos após a última missão Apollo, este voo de teste não tripulado, que sobrevoará a Lua sem pousar em sua superfície, busca confirmar se o veículo é seguro para uma futura tripulação.
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Espera-se que este mesmo foguete leve a primeira mulher e a primeira pessoa negra à Lua. Embora seja um lançamento noturno, cerca de 100.000 pessoas devem admirar o espetáculo, principalmente das praias vizinhas.
As complexas operações de reabastecimento de combustível começarão na tarde desta terça-feira no Centro Espacial Kennedy e serão lideradas por Charlie Blackwell-Thompson, a primeira diretora de lançamento da Nasa.
O foguete laranja será preenchido com 2,7 milhões de litros de oxigênio líquido e hidrogênio. Durante o verão boreal, um vazamento de hidrogênio fez com que a segunda tentativa fosse cancelada de última hora.
Desde então, os procedimentos foram modificados e verificados com sucesso por meio de um teste.
O primeiro cancelamento teve a ver com um sensor defeituoso.
Funcionários da Nasa insistem que esses problemas são normais para uma nova espaçonave, sobre a qual suas equipes estão aprendendo.
Missão de 25 dias
Após os problemas técnicos, dois furacões ameaçaram o foguete em tentativas separadas.
O foguete SLS de 98 metros de altura teve que ser devolvido ao seu prédio de montagem a poucos quilômetros de distância no final de setembro para protegê-lo do furacão Ian, adiando a decolagem por várias semanas.
Então, quando já estava em sua plataforma de lançamento, enfrentou os ventos do furacão Nicole há menos de uma semana.
A tempestade causou danos a uma fina camada de selante no topo do foguete, mas a Nasa considerou o risco mínimo na segunda-feira.
Ao todo, o programa está vários anos atrasado e tornou-se imperativo para a Nasa concluir com sucesso a missão bilionária. Se a decolagem ocorrer nesta quarta-feira, a missão duraria um total de 25 dias e meio, com pouso no Oceano Pacífico em 11 de dezembro.
Fonte: G1