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A Nasa informou na noite desta terça-feira (20) que dados enviados do espaço indicam que a sonda Osiris-Rex conseguiu coletar com sucesso amostras do asteroide Bennu.
“Dados preliminares mostram que a missão de hoje para coleta de amostras ocorreu como planejado”, escreveu a agência espacial no Twitter.
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Preliminary data show that today's sample collection event went as planned ? More details to come once all the data from the event are downlinked to Earth. Thanks, everybody, for following along as we journey #ToBennuAndBack!
— NASA's OSIRIS-REx (@OSIRISREx) October 20, 2020
Next stop: Earth 2023! ? pic.twitter.com/fP7xdOEeOs
A missão foi considerada uma operação de “engenharia complexa”.
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Conhecido desde 1999, o Bennu contém material do início do Sistema Solar e pode ter moléculas orgânicas portadoras de carbono, ingredientes essenciais para a vida na Terra, assim como minerais contendo ou formados por água. Os pesquisadores acreditam que corpos celestes como Bennu podem ter semeado a Terra com os químicos necessários para a vida.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html
Por isso, a coleta de seu material tem grande importância para a comunidade científica.
Na missão desta terça-feira, foi realizada uma manobra chamada TAG, sigla para “Touch-and-Go”, em que a nave rapidamente aterrissa e decola com poucos segundos de intervalo — neste caso, o necessário para coletar através de um braço mecânico uma amostra pelo menos 60 gramas, o objetivo da missão.
A missão deve trazer de volta à Terra a maior amostra extraterrestre desde que astronautas da missão Apollo coletaram rochas da Lua, há 50 anos.
A Osiris-Rex, com tamanho comparável a uma van para 15 passageiros, está orbitando Bennu desde 2018, a 200 milhões de milhas (321 milhões de quilômetros) da Terra.
Já o Bennu tem a altura do prédio Empire State, em Nova York, e tem o potencial de atingir a Terra no século 22, por volta do ano 2135 — segundo a Nasa, com uma pequena chance de 1 em 2.700. Ele possivelmente carrega materiais orgânicos, carbonatos, silicatos e água absorvida que podem ser muito úteis para investigações científicas na Terra.
Espera-se que, pela distância, as amostras só cheguem à Terra a partir de 2023.
Fonte: BBC