18 de novembro, 2024

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Na Justiça Eleitoral só o voto é secreto, diz Moraes em cerimônia de lacração do sistema de urnas

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou nesta sexta-feira (2), no encerramento da cerimônia de assinatura e lacração dos sistemas das urnas eletrônicas, que o único segredo envolvendo a Justiça Eleitoral é o voto dos eleitores.

“Nunca isso foi acompanhado por tantas pessoas e isso é muito bom, porque legitima cada vez mais a Justiça Eleitoral. Isso mostra que a Justiça Eleitoral atua de forma pública, transparente e confia nos seus sistemas. Não há nada de secreto na Justiça Eleitoral. A única coisa secreta é o voto”, afirmou o ministro.

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Moraes e outras autoridades assinaram digitalmente os sistemas que serão usados nas urnas nas eleições de outubro. Agora, eles são lacrados numa sala-cofre para não haver alterações.

Segundo o ministro, a audiência mostra que o TSE tem atuado de forma a dar transparência a todos os procedimentos.

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“Estamos a 30 dias das eleições e a cerimônia mostra a transparência, segurança, seriedade e confiança nas eleições de 2022”, disse. “Assegura a todos os brasileiros e brasileiras total transparência nas eleições de 2022.”

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, participou do evento de lacração de urnas — Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, participou do evento de lacração de urnas (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)

Lacração dos sistemas

O Tribunal Superior Eleitoral encerrou nesta sexta a cerimônia de assinatura digital e a lacração dos sistemas eleitorais que serão utilizados nas eleições deste ano.

Além de Moraes, assinaram o sistema: vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet; presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), José Alberto Simonetti; chefe da Divisão de Contrainteligência da Polícia Federal, Ricardo Ruiz Silva; auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU), Felipe Ribeiro Freire; delegado do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Luiz Gustavo Pereira da Cunha; e pelo coronel Marcelo Nogueira de Souza, representante das Forças Armadas indicado pelo Ministério da Defesa.

Em seguida, foram lacrados digitalmente e fisicamente e armazenados na sala-cofre do tribunal.

De acordo com o TSE, os processos garantem ao eleitor que o voto registrado na urna será computado de forma totalmente segura. O evento atesta a integridade e a autenticidade dos programas eleitorais que serão utilizados nas urnas.

Durante toda a semana, uma equipe composta por dez técnicos da Secretaria de Tecnologia da Informação do tribunal fez a compilação dos programas do sistema eletrônico de votação para verificar a integridade e o bom funcionamento.

Tecnicamente falando, essa etapa também faz a transformação dos códigos-fontes para a linguagem binária, lida pelas máquinas.

Segundo o TSE, equipes de especialistas da Universidade de São Paulo (USP) e das Forças Armadas e representantes do Ministério Público e do PTB estiveram no espaço destinado ao evento para acompanhar o início do processo de compilação dos sistemas.

A assinatura e lacração é uma das etapas finais do ciclo de verificação dos programas que serão usados nas votações do primeiro e do segundo turnos das eleições, marcados para 2 e 30 de outubro, respectivamente.

A partir da assinatura, se houver uma alteração no arquivo de origem, ela não é mais validada. Essa medida impede que haja qualquer mudança nos arquivos assinados.

A próxima fase é a geração de mídias, na qual os dados dos candidatos serão inseridos nas urnas. Na véspera do pleito, ocorre a verificação dos sistemas usados na totalização e envio dos dados.

Fonte: G1

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