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Na Etiópia, 373 pessoas suspeitas de participar de atos de violência contra muçulmanos que ocorreram na terça-feira (26).
Pelo menos 20 pessoas morreram nos ataques na cidade de Gondar. O chefe do Departamento de Paz e Segurança da região de Amhara, Desalegn Tassew, não fez um balanço preciso do número de vítimas.
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“Consideramos responsáveis ante a Justiça as forças de segurança e os dirigentes que não assumiram suas responsabilidades”, disse ele, sem dar mais detalhes.
Segundo o Conselho de Assuntos Muçulmanos da região de Amhara, as mortes ocorreram durante o funeral de um líder muçulmano na localidade de Gondar. Esses atos foram qualificados de “massacre cometido contra muçulmanos por extremistas cristãos”.
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Cristãos ortodoxos e muçulmanos reivindicam o cemitério onde ocorreu o enterro.
“Apesar das ações incessantes para tomar posse do cemitério de Cheij Elias, o lugar é, desde sempre, um cemitério muçulmano”, afirmou o Conselho em comunicado.
O cemitério está no limite entre uma mesquita e uma igreja ortodoxa, o que enfureceu alguns cristãos.
A região de Amhara é majoritariamente cristã ortodoxa, a religião mais importante da Etiópia (43% da população). Já os muçulmanos são 30% da população.
Fonte: Yahoo!